Turismo acessível
O
turismo brasileiro será alvo de investimentos que devem torná-lo mais
inclusivo nos próximos anos. O Programa Turismo Acessível, lançado
recentemente pelo governo federal injetará R$ 100 milhões de reais no
setor, com o objetivo claro de facilitar a acessibilidade de pessoas com
deficiência às diversas turísticas e serviços, assim como conhecer as
condições atuais de infraestrutura e atendimento. O programa, anunciado
na última semana, durante o 24º Festival de Turismo de Gramado (RS), é
uma iniciativa do Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur e
com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR). "A sociedade civil e os militantes que lutam pela inclusão e acessibilidade no país terão agora motivos para comemorar, pois os destinos turísticos brasileiros poderão tornar-se acessíveis e inclusivos a todos os cidadãos", diz Cristiane, coordenadora de acessibilidade da Avape - Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência.
O projeto prevê também a ampliação de oportunidades no mercado de trabalho e um sistema online com informações relevantes sobre acessibilidade nos empreendimentos turísticos (hotéis, pousadas, recreação). No entanto, é importante ressaltar a importância de capacitação profissional para poder atender os turistas com excelência.
População representativa
De acordo com levantamento recente feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no país cerca de 45,6 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 24% da população, ou seja, cerca de um quarto dos brasileiros. O acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida no setor turístico é ainda um assunto que requer ajustes, sobretudo no que se refere à implementação de novas tecnologias para atender essa demanda, segundo Cristiane Ecker Fornazieri.
"A tecnologia é uma aliada neste sentido, mas a estrutura física é fundamental até para poder atender este público crescente. O projeto anunciado pelo governo ganhará ainda mais força quando for atrelado ao setor privado no que se refere ao financiamento de novas tecnologias para adaptação, pois sem elas, a acessibilidade não é completa", explica Cristiane.
Vale lembrar também que a medida anunciada vem atender às demandas dos grandes eventos esportivos previstos para acontecerem no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014, Olimpíadas 2016 e Paralimpíadas, onde será preciso qualificar profissionais para atender as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, que se deslocarão de outros estados brasileiros ou vindos do mundo inteiro. "É importante que a capacitação em acessibilidade aconteça sempre, e não somente em épocas festivas ou em jogos esportivos. Esse assunto é extremamente importante e precisa ser amplamente divulgado para que se estenda a todos os setores, como serviços públicos, sistemas de transporte, área de educação, entretenimento, entre outros", assinala a especialista.
Consultoria Avape
Com 30 anos de história, a Avape oferece consultoria para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, auxiliando e proporcionando conhecimento adequado adquiridos em 30 anos de experiência, atuando na área de terceiro setor. O serviço, que é especializado e customizado, conta com uma equipe seleta de profissionais frequentemente treinados e orientados a atuar com temas que envolvem Políticas de Inclusão, Projetos de Sensibilização, Mapeamento de Funções, Análise Ergonômica e Ambiental, Acessibilidade, Recrutamento e Seleção, Medicina, Segurança e Saúde Ocupacional, além do monitoramento e acompanhamento das pessoas incluídas.
Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=14080&canal=ligado
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