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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Avape avalia programa de acessibilidade no turismo lançado pelo governo federal

Turismo acessível
O turismo brasileiro será alvo de investimentos que devem torná-lo mais inclusivo nos próximos anos. O Programa Turismo Acessível, lançado recentemente pelo governo federal injetará R$ 100 milhões de reais no setor, com o objetivo claro de facilitar a acessibilidade de pessoas com deficiência às diversas turísticas e serviços, assim como conhecer as condições atuais de infraestrutura e atendimento. O programa, anunciado na última semana, durante o 24º Festival de Turismo de Gramado (RS), é uma iniciativa do Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur e com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).

"A sociedade civil e os militantes que lutam pela inclusão e acessibilidade no país terão agora motivos para comemorar, pois os destinos turísticos brasileiros poderão tornar-se acessíveis e inclusivos a todos os cidadãos", diz Cristiane, coordenadora de acessibilidade da Avape - Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência.


O projeto prevê também a ampliação de oportunidades no mercado de trabalho e um sistema online com informações relevantes sobre acessibilidade nos empreendimentos turísticos (hotéis, pousadas, recreação). No entanto, é importante ressaltar a importância de capacitação profissional para poder atender os turistas com excelência.


População representativa

De acordo com levantamento recente feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no país cerca de 45,6 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 24% da população, ou seja, cerca de um quarto dos brasileiros. O acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida no setor turístico é ainda um assunto que requer ajustes, sobretudo no que se refere à implementação de novas tecnologias para atender essa demanda, segundo Cristiane Ecker Fornazieri.

"A tecnologia é uma aliada neste sentido, mas a estrutura física é fundamental até para poder atender este público crescente. O projeto anunciado pelo governo ganhará ainda mais força quando for atrelado ao setor privado no que se refere ao financiamento de novas tecnologias para adaptação, pois sem elas, a acessibilidade não é completa", explica Cristiane.


Vale lembrar também que a medida anunciada vem atender às demandas dos grandes eventos esportivos previstos para acontecerem no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014, Olimpíadas 2016 e Paralimpíadas, onde será preciso qualificar profissionais para atender as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, que se deslocarão de outros estados brasileiros ou vindos do mundo inteiro. "É importante que a capacitação em acessibilidade aconteça sempre, e não somente em épocas festivas ou em jogos esportivos. Esse assunto é extremamente importante e precisa ser amplamente divulgado para que se estenda a todos os setores, como serviços públicos, sistemas de transporte, área de educação, entretenimento, entre outros", assinala a especialista.


Consultoria Avape

Com 30 anos de história, a Avape oferece consultoria para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, auxiliando e proporcionando conhecimento adequado adquiridos em 30 anos de experiência, atuando na área de terceiro setor. O serviço, que é especializado e customizado, conta com uma equipe seleta de profissionais frequentemente treinados e orientados a atuar com temas que envolvem Políticas de Inclusão, Projetos de Sensibilização, Mapeamento de Funções, Análise Ergonômica e Ambiental, Acessibilidade, Recrutamento e Seleção, Medicina, Segurança e Saúde Ocupacional, além do monitoramento e acompanhamento das pessoas incluídas. 


Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=14080&canal=ligado

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Acessibilidade agora é lei em Joinville

“Que bom ter uma cidade com acessibilidade”, dizia o refrão da música criada e interpretada pela voz e pelo violão de Fábio Júnior de Souza, da Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi). Fábio, que tem baixa visão, apresentou sua canção durante o evento de assinatura da lei municipal 7.335, que estabelece obrigações e critérios de acessibilidade em Joinville. O evento ocorreu nesta segunda-feira (17/12), na Prefeitura. Toda a cerimônia foi traduzida em libras pela intérprete Rute Souza.

A lei foi assinada pelo prefeito Carlito Merss e também leva a assinatura de dez secretarias - Educação, Saúde, Habitação, Infraestrutura Urbana, Comunicação, Fundação Cultural, Felej, Fundamas, Ippuj e Fundação Turística. A cerimônia também contou com a presença do vice-prefeito Ingo Butzke, secretários municipais e regionais e representantes de entidades que trabalham com pessoas com deficiência.


Elaborada pelo Comitê Gestor Cidade Acessível, Direitos Humanos, a lei municipaliza legislações já existentes em nível federal e internacional. “Ela preconiza toda a acessibilidade que uma cidade tem que ter, seja na educação, saúde, transporte, mobilidade urbana, em vários setores”, explica a coordenadora do Comitê Gestor, Rita de Cássia Fernandes.


Na prática, nenhum negócio, comércio ou construção pode ir adiante sem que a acessibilidade seja comtemplada. “Os alvarás vão exigir isso, e teremos agora como cobrar, como fiscalizar. Será uma cidade totalmente inclusiva, onde as pessoas com deficiência não sejam obrigadas a irem só aos shoppings, onde realmente tem acessibilidade, mas que possam frequentar o comércio de rua, porque todos nós temos direitos na cidade”, exemplificou Rita.


O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comde), Sérgio Celestino Pereira, destacou que 26 entidades contribuíram para a elaboração dessa lei. “Ela atende a todas as reivindicações do Conselho, está baseada na lei federal de acessibilidade e na convenção da Onu sobre os direitos da pessoa com deficiência. É um legado para a cidade, agora e aplicá-la e fiscalizá-la”, disse. O Comde terá a competência para legitimar, acompanhar, cobrar aplicação e cumprimento e sugerir adequações à Política Municipal de Acessibilidade.


O prefeito Carlito Merss lembrou que Joinville está entre as oito cidades brasileiras escolhidas pela Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal para perseguir uma série de metas e se tornar município referência em acessibilidade no País. Destacou que a lei foi uma construção coletiva, o que deve garantir a sua aplicabilidade. “Essa lei deve ‘pegar’, como dizemos, porque foi construída a muitas mãos”, disse. E citou que as obras da Prefeitura - calçadas, parques e construções - já seguem as normas de acessibilidade. “A frase que fica é: uma cidade que é boa para a pessoa com deficiência é boa para todos”, enfatizou.


Fonte: http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/3416-Acessibilidade+agora+%C3%A9+lei+em+Joinville.html

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Dicas de como adaptar e tornar a sua academia acessível

Cada vez mais o brasileiro está se importando mais com a beleza e cultuando corpos mais bonitos e podemos perceber na quantidade de academias e locais públicos para prática desportiva, assim como em lojas de vendas de produtos naturais e específicos para atletas. O Brasil é um dos países que mais tem academias, se não o maior, e o maior número de praticantes.
O número de deficientes que tem procurado academias para poder se exercitar, ficar com corpos mais bonitos e fazer tratamentos de recuperação de força. Porém a pergunta que não nos deixa calar é:
Será que as academias estão preparadas para receber as pessoas com deficiência?
A resposta não é definitiva, mas a maioria das academias não estão preparadas para receber as pessoas com deficiência e as pessoas da terceira idade, que também tem buscado o serviço para poder melhorar a qualidadede vida.
Será que adaptar uma academia tem um custo tão alto ou é tão difícil assim? Essa resposta é não, mas para isso é necessário que os proprietários tenham uma visão do seu negócio e boa vontade para poder oferecer a acessibilidade a todos os seus alunos.
A acessibilidade na academia além de trazer novos alunos, garante a academia conforto para todos os demais alunos, e torna o estabelecimento inclusivo a pessoas com deficiência e a terceira idade. 

Dicas para adaptar a academia

É muito importante busque apoio profissional de um engenheiro ou arquiteto para efetuar as mudanças estruturais e construções, caso sejam necessárias para que estejam dentro da especificação feita pela ABNT. Vamos as dicas:
Entrada e saida
  1. Na entrada e nas saídas da academia é necessário que tenham rampas ou elevadores nos lugares das escadas e degraus, caso existam.
  2. Caso a academia possua controle de entrada com roletas ou qualquer outro tipo, verificar se existe uma passagem com acessibilidade para as pessoas com deficiências e os equipamentos de controle estão em altura adequada para estas pessoas.
  3. Importante que o balcão de atendimento tenha uma área que facilite a pessoa com deficiência para falar com as pessoas do atendimento.
Banheiros e vestiários
  1. É necessário que a academia possua ao menos um banheiro adaptado ou uma banheiro coletivo que contenha uma área exclusiva para uso de pessoas com deficiência.
  2. O vestiário pode ser o mesmo utilizado por todos os demais alunos desde que possua espaço suficiente para que um cadeirante possa livremente
Aparelhos e profissionais
  1. Apesar de existirem alguns aparelhos adaptados no mercado, a maioria dos equipamentos utilizados pelos alunos em geral pode ser utilizado pelas pessoas com deficiência.
  2. É necessário que a academia tenha um professor formado e habilitado em educação física ou em fisioterapia. As séries e exercícios devem ser determinadas de acordo com a capacidade de cada pessoa.
Acessibilidade interna
  1. É muito importante que a academia tenha espaço suficiente para o trânsito das pessoas com deficiência, então os corredores devem ter as medidas contidas na norma da ABNT 9050 para corredores de acesso.
  2. É interessante que exista orientação para as pessoas com deficiência visual. Apesar de ser um diferencial, poderia manter um cartão de exercícios em braile para o aluno tenha maior autonomia.
Fonte: http://www.deficientefisico.com/dicas-de-como-adaptar-e-tornar-a-sua-academia-acessivel/

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Lutador com Deficiência congênita disputa e vence seu 1o título no MMA

Com um histórico de lutas invictas, correspondente a cinco finalizações e dois nocautes, o lutador norte-americano de MMA Nick Newell, 26 anos, que desde o nascimento lida com limitações decorrentes da amputação congênita de parte do braço esquerdo, chega à disputa mais importante da sua carreira. Na sexta-feira, 7/12, Nick enfrentou o compatriota Eric Reynolds e se tornou campeão do peso-leve do Xtreme Fighting Championships ao superar o adversário com um mata-leão em apenas 1m22s do primeiro round. Nick agora tem no cartel nove vitórias em nove lutas, sendo oito delas terminaram por nocaute ou finalização.

O cinturão da categoria leve (até 77 kg) foi disputado em Nashville (EUA). Entre as lutas do currículo, todas com vitórias, Nick surpreende plateias de todo o mundo ao combater, muitas vezes com folga de superioridade, profissionais do MMA que não são portadores de limitações como as suas.


Em entrevista ao jornal USA Today, o lutador conta que cada luta representa uma reivindicação humanitária. "É fácil para mim chamar atenção, mas é muito duro conquistar respeito", afirmou ao jornal.


Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=14066&canal=esporte

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Americano amputado sobe 103 andares com prótese inteligente

Um americano que perdeu a perna em um acidente de moto subiu ontem os 103 andares de um dos arranha-céus mais altos do mundo usando uma prótese biônica comandada por seu cérebro.
Após ficar sem o membro o engenheiro de software Zac Vawter, 31, tornou-se voluntário nos testes para a construção de uma nova geração de próteses para amputados.
A prótese de Vawter é muito diferente das comuns. Ela responde aos impulsos elétricos dos tendões do americano. Com o pensamento, ele desencadeia motores, correntes e correias que sincronizam os movimentos de seu joelho e tornozelos protéticos.
Essa comunicação entre o cérebro e a perna mecânica só foi possível porque Vawter passou por uma cirurgia para reposicionar seus nervos após a amputação. Eram eles os responsáveis por enviar à parte inferior da perna os comandos do cérebro.
A perna biônica usa esse sistema natural de comunicação. A tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto de Reabilitação de Chicago há alguns anos, mas ainda está sendo aperfeiçoada.
Antes de completar a façanha, o americano passou horas ajustando o equipamento. Todo o processo foi acompanhado por um time de médicos e cientistas, que vão avaliar a performance do novo dispositivo.
Apesar do sucesso –Vawter completou a subida em pouco menos de uma hora–, os responsáveis dizem que ainda falta muito para a comercialização da prótese.
Segundo os cientistas, os mecanismos de controle da perna-robô precisam estar completamente testados e dominados antes que ela possa ser oferecida ao público, uma vez que falhas podem representar quedas e outros incidentes potencialmente perigosos para os pacientes.
O projeto foi orçado em mais de US$ 8 milhões.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/americano-amputado-sobe-103-andares-com-protese-inteligente/

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Deficiente visual cria aplicativos para superar barreiras no trabalho

Conquistar um emprego formal é um desafio para a maioria das pessoas com deficiência visual. Segundo a Associação dos Deficientes Visuais do Amazonas (Advam), que representa 651.262 pessoas (Censo 2010), entre os argumentos das empresas para a não contratação do profissional com essa deficiência estão a falta de aptidão do trabalhador e os altos custos para adaptar a organização.

De acordo com o presidente da Advam, Cristiano Ferreira, há uma discriminação grande com relação às pessoas com perda total da visão. Ele afirma que os empregadores preferem contratar quem tem, pelo menos, 30% de acuidade visual.


"Geralmente as empresas consideram que o ambiente não está adaptado e que o cego total não tem aptidão para exercer a atividade. Há uma falta de conhecimento e de sensibilidade, porque o deficiente visual digita muito bem e não precisa de rampa de acesso", afirma.


A diretora executiva da consultoria Paulo Pedrosa Headhunter & Associados, Paula Pedrosa, confirma que as pessoas com deficiência visual são as menos procuradas pelas empresas. Segundo Paula, as organizações alegam que os custos para adaptar a atividade (com sistemas operacionais em áudio, por exemplo) são elevados.


A especialista comenta que a maioria das vagas referentes à Lei das Cotas (Lei 8.213/1991) são destinadas a pessoas com outros tipos de deficiência. Pela Lei das Cotas, toda empresa com 100 funcionários ou mais deve destinar de 2% a 5% (dependendo do total de empregados) dos postos de trabalho a pessoas com alguma deficiência. A empresa que desrespeitar a Lei pode pagar multa de R$ 1.617,12 a R$ 161.710,08.


Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=14057&canal=trabalho

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