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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Avape avalia programa de acessibilidade no turismo lançado pelo governo federal

Turismo acessível
O turismo brasileiro será alvo de investimentos que devem torná-lo mais inclusivo nos próximos anos. O Programa Turismo Acessível, lançado recentemente pelo governo federal injetará R$ 100 milhões de reais no setor, com o objetivo claro de facilitar a acessibilidade de pessoas com deficiência às diversas turísticas e serviços, assim como conhecer as condições atuais de infraestrutura e atendimento. O programa, anunciado na última semana, durante o 24º Festival de Turismo de Gramado (RS), é uma iniciativa do Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur e com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).

"A sociedade civil e os militantes que lutam pela inclusão e acessibilidade no país terão agora motivos para comemorar, pois os destinos turísticos brasileiros poderão tornar-se acessíveis e inclusivos a todos os cidadãos", diz Cristiane, coordenadora de acessibilidade da Avape - Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência.


O projeto prevê também a ampliação de oportunidades no mercado de trabalho e um sistema online com informações relevantes sobre acessibilidade nos empreendimentos turísticos (hotéis, pousadas, recreação). No entanto, é importante ressaltar a importância de capacitação profissional para poder atender os turistas com excelência.


População representativa

De acordo com levantamento recente feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no país cerca de 45,6 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 24% da população, ou seja, cerca de um quarto dos brasileiros. O acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida no setor turístico é ainda um assunto que requer ajustes, sobretudo no que se refere à implementação de novas tecnologias para atender essa demanda, segundo Cristiane Ecker Fornazieri.

"A tecnologia é uma aliada neste sentido, mas a estrutura física é fundamental até para poder atender este público crescente. O projeto anunciado pelo governo ganhará ainda mais força quando for atrelado ao setor privado no que se refere ao financiamento de novas tecnologias para adaptação, pois sem elas, a acessibilidade não é completa", explica Cristiane.


Vale lembrar também que a medida anunciada vem atender às demandas dos grandes eventos esportivos previstos para acontecerem no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014, Olimpíadas 2016 e Paralimpíadas, onde será preciso qualificar profissionais para atender as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, que se deslocarão de outros estados brasileiros ou vindos do mundo inteiro. "É importante que a capacitação em acessibilidade aconteça sempre, e não somente em épocas festivas ou em jogos esportivos. Esse assunto é extremamente importante e precisa ser amplamente divulgado para que se estenda a todos os setores, como serviços públicos, sistemas de transporte, área de educação, entretenimento, entre outros", assinala a especialista.


Consultoria Avape

Com 30 anos de história, a Avape oferece consultoria para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, auxiliando e proporcionando conhecimento adequado adquiridos em 30 anos de experiência, atuando na área de terceiro setor. O serviço, que é especializado e customizado, conta com uma equipe seleta de profissionais frequentemente treinados e orientados a atuar com temas que envolvem Políticas de Inclusão, Projetos de Sensibilização, Mapeamento de Funções, Análise Ergonômica e Ambiental, Acessibilidade, Recrutamento e Seleção, Medicina, Segurança e Saúde Ocupacional, além do monitoramento e acompanhamento das pessoas incluídas. 


Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=14080&canal=ligado

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Acessibilidade agora é lei em Joinville

“Que bom ter uma cidade com acessibilidade”, dizia o refrão da música criada e interpretada pela voz e pelo violão de Fábio Júnior de Souza, da Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi). Fábio, que tem baixa visão, apresentou sua canção durante o evento de assinatura da lei municipal 7.335, que estabelece obrigações e critérios de acessibilidade em Joinville. O evento ocorreu nesta segunda-feira (17/12), na Prefeitura. Toda a cerimônia foi traduzida em libras pela intérprete Rute Souza.

A lei foi assinada pelo prefeito Carlito Merss e também leva a assinatura de dez secretarias - Educação, Saúde, Habitação, Infraestrutura Urbana, Comunicação, Fundação Cultural, Felej, Fundamas, Ippuj e Fundação Turística. A cerimônia também contou com a presença do vice-prefeito Ingo Butzke, secretários municipais e regionais e representantes de entidades que trabalham com pessoas com deficiência.


Elaborada pelo Comitê Gestor Cidade Acessível, Direitos Humanos, a lei municipaliza legislações já existentes em nível federal e internacional. “Ela preconiza toda a acessibilidade que uma cidade tem que ter, seja na educação, saúde, transporte, mobilidade urbana, em vários setores”, explica a coordenadora do Comitê Gestor, Rita de Cássia Fernandes.


Na prática, nenhum negócio, comércio ou construção pode ir adiante sem que a acessibilidade seja comtemplada. “Os alvarás vão exigir isso, e teremos agora como cobrar, como fiscalizar. Será uma cidade totalmente inclusiva, onde as pessoas com deficiência não sejam obrigadas a irem só aos shoppings, onde realmente tem acessibilidade, mas que possam frequentar o comércio de rua, porque todos nós temos direitos na cidade”, exemplificou Rita.


O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comde), Sérgio Celestino Pereira, destacou que 26 entidades contribuíram para a elaboração dessa lei. “Ela atende a todas as reivindicações do Conselho, está baseada na lei federal de acessibilidade e na convenção da Onu sobre os direitos da pessoa com deficiência. É um legado para a cidade, agora e aplicá-la e fiscalizá-la”, disse. O Comde terá a competência para legitimar, acompanhar, cobrar aplicação e cumprimento e sugerir adequações à Política Municipal de Acessibilidade.


O prefeito Carlito Merss lembrou que Joinville está entre as oito cidades brasileiras escolhidas pela Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal para perseguir uma série de metas e se tornar município referência em acessibilidade no País. Destacou que a lei foi uma construção coletiva, o que deve garantir a sua aplicabilidade. “Essa lei deve ‘pegar’, como dizemos, porque foi construída a muitas mãos”, disse. E citou que as obras da Prefeitura - calçadas, parques e construções - já seguem as normas de acessibilidade. “A frase que fica é: uma cidade que é boa para a pessoa com deficiência é boa para todos”, enfatizou.


Fonte: http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/3416-Acessibilidade+agora+%C3%A9+lei+em+Joinville.html

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Dicas de como adaptar e tornar a sua academia acessível

Cada vez mais o brasileiro está se importando mais com a beleza e cultuando corpos mais bonitos e podemos perceber na quantidade de academias e locais públicos para prática desportiva, assim como em lojas de vendas de produtos naturais e específicos para atletas. O Brasil é um dos países que mais tem academias, se não o maior, e o maior número de praticantes.
O número de deficientes que tem procurado academias para poder se exercitar, ficar com corpos mais bonitos e fazer tratamentos de recuperação de força. Porém a pergunta que não nos deixa calar é:
Será que as academias estão preparadas para receber as pessoas com deficiência?
A resposta não é definitiva, mas a maioria das academias não estão preparadas para receber as pessoas com deficiência e as pessoas da terceira idade, que também tem buscado o serviço para poder melhorar a qualidadede vida.
Será que adaptar uma academia tem um custo tão alto ou é tão difícil assim? Essa resposta é não, mas para isso é necessário que os proprietários tenham uma visão do seu negócio e boa vontade para poder oferecer a acessibilidade a todos os seus alunos.
A acessibilidade na academia além de trazer novos alunos, garante a academia conforto para todos os demais alunos, e torna o estabelecimento inclusivo a pessoas com deficiência e a terceira idade. 

Dicas para adaptar a academia

É muito importante busque apoio profissional de um engenheiro ou arquiteto para efetuar as mudanças estruturais e construções, caso sejam necessárias para que estejam dentro da especificação feita pela ABNT. Vamos as dicas:
Entrada e saida
  1. Na entrada e nas saídas da academia é necessário que tenham rampas ou elevadores nos lugares das escadas e degraus, caso existam.
  2. Caso a academia possua controle de entrada com roletas ou qualquer outro tipo, verificar se existe uma passagem com acessibilidade para as pessoas com deficiências e os equipamentos de controle estão em altura adequada para estas pessoas.
  3. Importante que o balcão de atendimento tenha uma área que facilite a pessoa com deficiência para falar com as pessoas do atendimento.
Banheiros e vestiários
  1. É necessário que a academia possua ao menos um banheiro adaptado ou uma banheiro coletivo que contenha uma área exclusiva para uso de pessoas com deficiência.
  2. O vestiário pode ser o mesmo utilizado por todos os demais alunos desde que possua espaço suficiente para que um cadeirante possa livremente
Aparelhos e profissionais
  1. Apesar de existirem alguns aparelhos adaptados no mercado, a maioria dos equipamentos utilizados pelos alunos em geral pode ser utilizado pelas pessoas com deficiência.
  2. É necessário que a academia tenha um professor formado e habilitado em educação física ou em fisioterapia. As séries e exercícios devem ser determinadas de acordo com a capacidade de cada pessoa.
Acessibilidade interna
  1. É muito importante que a academia tenha espaço suficiente para o trânsito das pessoas com deficiência, então os corredores devem ter as medidas contidas na norma da ABNT 9050 para corredores de acesso.
  2. É interessante que exista orientação para as pessoas com deficiência visual. Apesar de ser um diferencial, poderia manter um cartão de exercícios em braile para o aluno tenha maior autonomia.
Fonte: http://www.deficientefisico.com/dicas-de-como-adaptar-e-tornar-a-sua-academia-acessivel/

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Lutador com Deficiência congênita disputa e vence seu 1o título no MMA

Com um histórico de lutas invictas, correspondente a cinco finalizações e dois nocautes, o lutador norte-americano de MMA Nick Newell, 26 anos, que desde o nascimento lida com limitações decorrentes da amputação congênita de parte do braço esquerdo, chega à disputa mais importante da sua carreira. Na sexta-feira, 7/12, Nick enfrentou o compatriota Eric Reynolds e se tornou campeão do peso-leve do Xtreme Fighting Championships ao superar o adversário com um mata-leão em apenas 1m22s do primeiro round. Nick agora tem no cartel nove vitórias em nove lutas, sendo oito delas terminaram por nocaute ou finalização.

O cinturão da categoria leve (até 77 kg) foi disputado em Nashville (EUA). Entre as lutas do currículo, todas com vitórias, Nick surpreende plateias de todo o mundo ao combater, muitas vezes com folga de superioridade, profissionais do MMA que não são portadores de limitações como as suas.


Em entrevista ao jornal USA Today, o lutador conta que cada luta representa uma reivindicação humanitária. "É fácil para mim chamar atenção, mas é muito duro conquistar respeito", afirmou ao jornal.


Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=14066&canal=esporte

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Americano amputado sobe 103 andares com prótese inteligente

Um americano que perdeu a perna em um acidente de moto subiu ontem os 103 andares de um dos arranha-céus mais altos do mundo usando uma prótese biônica comandada por seu cérebro.
Após ficar sem o membro o engenheiro de software Zac Vawter, 31, tornou-se voluntário nos testes para a construção de uma nova geração de próteses para amputados.
A prótese de Vawter é muito diferente das comuns. Ela responde aos impulsos elétricos dos tendões do americano. Com o pensamento, ele desencadeia motores, correntes e correias que sincronizam os movimentos de seu joelho e tornozelos protéticos.
Essa comunicação entre o cérebro e a perna mecânica só foi possível porque Vawter passou por uma cirurgia para reposicionar seus nervos após a amputação. Eram eles os responsáveis por enviar à parte inferior da perna os comandos do cérebro.
A perna biônica usa esse sistema natural de comunicação. A tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto de Reabilitação de Chicago há alguns anos, mas ainda está sendo aperfeiçoada.
Antes de completar a façanha, o americano passou horas ajustando o equipamento. Todo o processo foi acompanhado por um time de médicos e cientistas, que vão avaliar a performance do novo dispositivo.
Apesar do sucesso –Vawter completou a subida em pouco menos de uma hora–, os responsáveis dizem que ainda falta muito para a comercialização da prótese.
Segundo os cientistas, os mecanismos de controle da perna-robô precisam estar completamente testados e dominados antes que ela possa ser oferecida ao público, uma vez que falhas podem representar quedas e outros incidentes potencialmente perigosos para os pacientes.
O projeto foi orçado em mais de US$ 8 milhões.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/americano-amputado-sobe-103-andares-com-protese-inteligente/

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Deficiente visual cria aplicativos para superar barreiras no trabalho

Conquistar um emprego formal é um desafio para a maioria das pessoas com deficiência visual. Segundo a Associação dos Deficientes Visuais do Amazonas (Advam), que representa 651.262 pessoas (Censo 2010), entre os argumentos das empresas para a não contratação do profissional com essa deficiência estão a falta de aptidão do trabalhador e os altos custos para adaptar a organização.

De acordo com o presidente da Advam, Cristiano Ferreira, há uma discriminação grande com relação às pessoas com perda total da visão. Ele afirma que os empregadores preferem contratar quem tem, pelo menos, 30% de acuidade visual.


"Geralmente as empresas consideram que o ambiente não está adaptado e que o cego total não tem aptidão para exercer a atividade. Há uma falta de conhecimento e de sensibilidade, porque o deficiente visual digita muito bem e não precisa de rampa de acesso", afirma.


A diretora executiva da consultoria Paulo Pedrosa Headhunter & Associados, Paula Pedrosa, confirma que as pessoas com deficiência visual são as menos procuradas pelas empresas. Segundo Paula, as organizações alegam que os custos para adaptar a atividade (com sistemas operacionais em áudio, por exemplo) são elevados.


A especialista comenta que a maioria das vagas referentes à Lei das Cotas (Lei 8.213/1991) são destinadas a pessoas com outros tipos de deficiência. Pela Lei das Cotas, toda empresa com 100 funcionários ou mais deve destinar de 2% a 5% (dependendo do total de empregados) dos postos de trabalho a pessoas com alguma deficiência. A empresa que desrespeitar a Lei pode pagar multa de R$ 1.617,12 a R$ 161.710,08.


Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=14057&canal=trabalho

terça-feira, 7 de agosto de 2012

JOINVILLE: Curso da Fundamas para deficientes físicos começa nesta terça (7/8)

A Fundamas (Fundação Municipal Albano Schmidt) começa nesta terça-feira (7/8) o curso de Informática aos integrantes da Adej (Associação dos Deficientes Físicos de Joinville). O processo de Inclusão Digital vai ter a duração de 40h/a dividido em duas vezes por semana, sempre às terças e quintas-feiras, das 9 às 11h, na própria sede da Adej. Esta é uma ação desenvolvida desde 2009. A Fundamas capacita pelo menos uma vez ao ano um grupo da Associação que, ao final, recebe certificado.

Serviço: Curso de Informática para deficientes da Adej


Quando: Às terças e quintas-feiras, das 9 às 11h


Informações: Adej - rua José Elias Giuliari, 95 – Boa Vista. Telefone: 3433-6355

Fonte: SECOM

segunda-feira, 30 de julho de 2012

JOINVILLE: Nadadores paralímpicos da Felej conquistam medalhas em Curitiba

Dois nadadores paralímpicos da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) conquistaram medalhas no 1º Torneio Integrar de Natação de Curitiba. O evento ocorreu nesse sábado (28/7) no Clube Curitibano. Mesmo sendo a primeira competição de ambos os atletas, Alex Perini garantiu a medalha de ouro nos 50m peito e Marco Vinícius Campos venceu os 50m borboleta e também nos 100m costas.

Além das vitórias, os atletas de Joinville também conquistaram os índices necessários para disputar o Campeonato Brasileiro da Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM). Com os resultados obtidos, a dupla comandada pelo técnico Vanderlei Quintino se prepara para disputar o ParaJasc que acontece no mês de novembro, na cidade de Brusque.


Conquistas:


Alex Perini, 26 anos - Ouro nos 50m peito


Marco Vinícius Campos, 22 anos - Ouro nos 50m borboleta e ouro nos 100m costas



Fonte: SECOM

quinta-feira, 26 de julho de 2012

JOINVILLE: Bailarinos vivem rotina de pessoas com deficiência

No lugar das sapatilhas, rodas. No lugar dos pés firmes e seguros, uma bengala. No lugar dos olhos atentos à expressão do corpo, uma venda e a escuridão. Na tarde desta terça-feira (24/7), os adereços que compõem o figurino e a rotina dos bailarinos foram substituídos por uma palavra estranha a muitos deles: acessibilidade. “Nós não somos físico. Somos realização”, sentenciou o arquiteto especialista na área, Mário Cezar da Silveira.

Os participantes da oficina “Outros Olhares sobre o Corpo”, oferecida pelo Comitê Gestor Cidade Acessível é Direitos Humanos, com o apoio do Instituto Festival de Dança e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Comde), conheceram um mundo diferente, mas não impossível. Nas palavras de Mário, surgiram incentivos para que o corpo seja valorizado nas suas qualidades, defeitos e particularidades. Nos vídeos exibidos na oficina, um espaço para o "diferente": bailarinos sobre cadeiras de rodas, bailarinas surdas, com deficiência visual ou síndrome de Down, todas exercitando a arte de forma plena. “A arte não nasce no corpo, mas na capacidade criativa do ser humano”, explicou Mário.

Além do conhecimento teórico sobre o assunto, os participantes da oficina sentiram na pele um pouco da rotina das pessoas com deficiência. O medo ficou escondido. A curiosidade e a superação foram incorporadas como instrumentos de trabalho. “Eu precisava disso para aprender a me desafiar ainda mais”, revelou a bailarina do grupo Balé Cidade de Taubaté, Gabriela Valéria Vieira, de 18 anos.

Gabriela foi a primeira a escolher a sua “deficiência”. Quis ser cega. Com uma venda e uma bengala, percorreu o Centreventos e chegou à Feira da Sapatilha vigiada por olhares atentos e cuidadosos, mas percorrendo o próprio caminho, sem ser amparada ou guiada. “No grupo do qual faço parte já tínhamos feito uma dinâmica de dançar de olhos fechados e eu tive bastante dificuldade. Cheguei a me emocionar”, conta.

Para ela, a oficina de acessibilidade foi um momento de inspiração. “Tem dias que eu esqueço de me desafiar. Hoje, escolhi ser cega porque achei que era o mais difícil”, disse. Outros bailarinos mergulharam no mundo dos cadeirantes: seja daqueles que usam a cadeira manual ou a elétrica. O andador para idosos também foi um equipamento disponibilizado na oficina.

Depois da experiência, o grupo foi desafiado a improvisar uma coreografia, ensaiada próximo ao palco da Feira da Sapatilha. “Temos que aprender a valorizar o corpo com as qualidades e os defeitos que ele tem. Até porque, são os nossos defeitos e limitações que nos fazem melhorar. Nosso maior desafio é acabar com estigmas: deixar de enxergar limitações para enxergar potencialidade”, concluiu Mário.

Fonte: SECOM

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nadadores Paralímpicos da Felej estreiam em competições neste fim de semana

No sábado (28/7), dois nadadores paralímpicos da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) estarão disputando o 1º Torneio Integrar de Natação de Curitiba, na capital paranaense. Os atletas, com uma rotina de treinamentos intensiva todos os dias nas piscinas da AABB e da Univille, vão em busca das primeiras medalhas na carreira.

Alex Perini, de 26 anos, e Marco Vinícius Campos Debacker, de 22, competem na categoria D.I. (Deficientes Intelectuais) e pela primeira vez estarão fora da cidade, representando Joinville em uma competição tão importante. "A alegria dos atletas em buscar as primeiras medalhas nos contagia e incentiva todos a acompanhar os outros nadadores do projeto", ressaltou Vanderlei Quintino, técnico da natação paralímpica da Felej.


Ambos os atletas treinam cerca de duas horas por dia e seguem focados para as disputas do Parajasc, em novembro, na cidade de Brusque. "Essa preparação faz com que eles estejam preparados para esse grande sonho que é representar Joinville pelo Brasil", completou Vanderlei.


Fonte: SECOM

terça-feira, 24 de julho de 2012

Joinville fica em terceiro em campeonato de basquete sobre rodas

A equipe joinvilense CEPE/Raposas do Sul conquistou a terceira colocação na disputa do Campeonato Regional Sul de Basquete sobre Rodas, realizado em Concórdia (SC) pela Condeferação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC), com apoio Comitê Paralímpico Brasileiro.O campeonato reuniu oito equipes de três estados, no evento que faz parte do calendário nacional da modalidade.

Representando a Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej), o CEPE conquistou duas vitórias em três jogos durante a primeira fase da competição. Depois, também venceu nas quartas de final. Após uma derrota na semifinal, para a equipe da AFADEFI, os joinvilenses deram a volta por cima e conquistaram a terceira colocação ao vencer a UCS, de Caxias do Sul (RS), por 63 a 59.


Fonte: SECOM

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Oficina de acessibilidade no 30º Festival de Dança de Joinville

Os participantes do 30º Festival de Dança de Joinville terão a oportunidade de vivenciar algo diferente. A oficina “Outros Olhares Sobre o Corpo” trará uma abordagem diferenciada sobre a importância da acessibilidade nos centros urbanos. A aula ocorrerá no dia 24 de julho (nesta terça-feira), às 15 horas, na sala 10 do Centreventos Cau Hansen. As inscrições já estão abertas aos participantes do evento no balcão de cursos do Festival de Dança. São 40 vagas.

A ação será ministrada pelo arquiteto e especialista em acessibilidade Mário Cezar da Silveira, que promove palestras por todo o país buscando aliar a temática aos eventos. No caso do Festival de Dança, o tema está ligado à arte e dança. O objetivo é mostrar aos bailarinos a superação diante às dificuldades do cotidiano – encontrada na rotina da dança, e principalmente, no dia a dia dos deficientes físicos. Segundo o ministrante, a oficina tem duração de duas horas, onde serão abordados conteúdos teóricos e práticos.


Os temas teóricos preveem a quebra de alguns paradigmas existentes em torno dos portadores de deficiência. Já a experiência prática será diferenciada. No ano passado, 27 participantes percorreram os espaços do Centreventos Cau Hansen e da Feira da Sapatilha (Expocentro Edmundo Doubrawa) fazendo o uso de cadeiras de rodas, muletas e vendas. A ação teve e receptividade do grupo que pôde perceber as limitações, bem como a superação necessária para a realização das atividades.


A iniciativa é promovida pelo Comitê Gestor Cidade Acessível é Direitos Humanos, com o apoio do Instituto Festival de Dança e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Comde).

Fonte: http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/2374-Oficina+de+acessibilidade+no+30%C2%BA+Festival+de+Dan%C3%A7a+de+Joinville.html

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Tecnologia visa aumentar acessibilidade de pessoas com deficiência

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, deve inaugurar no dia 20 de julho o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), alocado no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), em Campinas (SP). O centro será o principal articulador de uma rede nacional de 25 núcleos de tecnologia assistiva (laboratórios e unidades de pesquisa) que deverão conceber tecnologias para aumentar a acessibilidade de pessoas com deficiência.

A criação do centro faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, lançado em fevereiro deste ano pela presidenta Dilma Rousseff. Os núcleos, em 18 estados e no Distrito Federal, estarão vinculados às universidades federais e às unidades de pesquisa do ministério. O nome das instituições escolhidas foi publicado em portaria assinada pelo secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCTI, Eliezer Moreira Pacheco.


No total, R$ 3 milhões do Orçamento da União 2012 já foram destinados ao centro e aos núcleos. Cada projeto poderá receber entre R$ 100 mil e R$ 500 mil. Os recursos serão transferidos para as unidades de pesquisa e universidades. Com o dinheiro, será possível comprar equipamentos e materiais necessários para a instalação dos núcleos. O pessoal que desenvolverá os projetos já é do quadro das unidades ou recebem bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) ou da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).


Eliezer Pacheco salienta que o desenvolvimento das tecnologias é estratégico para o país que ainda depende da importação de alguns materiais, como próteses. Segundo ele, "mais de 50% dos produtos disponíveis no Catálogo Nacional de Produtos de Tecnologia Assistiva são importados".


Além da produção limitada, há poucos fornecedores no país, que estão concentrados no Sul e Sudeste. "Há um número limitado de empresas, uma ou duas, no máximo, por estado nas regiões Sul e Sudeste, principalmente fabricantes de cadeiras de roda e de próteses com produção industrial ainda restrita".


O secretário explica que há uma grande diversidade de tipos de deficiência e muitos modelos de prótese, por exemplo, são fabricados ainda de forma artesanal ou sob medida. Eliezer Pacheco espera que os núcleos se articulem e se especializem para ajudar as pessoas com diferentes deficiências. "Quando falamos de todos os tipos de deficiência, falamos de locomoção, auditiva, visual, tudo aquilo que em última análise cria limitações ao exercício da cidadania".


Para o secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCTI, além do problema de desenvolvimento tecnológico, o país precisa romper uma barreira cultural. "O que se observa no Brasil é uma carência de tecnologia, mas é uma questão cultural também (.) Convenhamos que para fazer rebaixamento de calçada e rampas em escadaria não precisa de nenhuma tecnologia, mas a vontade política de fazer", frisou.


"É necessário que haja uma mudança na cultura dos brasileiros no sentido de entender a democracia como algo muito além do direito de votar e ser votado, mas, por exemplo, tornar acessível a todos os espaços acessíveis a todas as pessoas", lembrou.


Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do Censo Populacional 2010, indicam que há 24 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Em outro levantamento, a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2009), o IBGE verificou que 53,1% das sedes das prefeituras não têm nenhum dos 16 itens de acessibilidade investigados, como, por exemplo, a rampa para cadeirantes ou aparelhos de telefone para surdos e mudos.



Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=13909&

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Segundo o Censo, 95,2% das crianças com deficiência frequentam escola

Dados do Censo 2010, divulgados hoje pelo IBGE, mostram que para a população de 15 anos ou mais de idade com pelo menos uma das deficiências investigadas, a taxa de alfabetização foi de 81,7%, uma diferença de 8,9 pontos percentuais em relação ao total da população na mesma faixa etária (90,6%). A região Sudeste apresentou a maior taxa de alfabetização dessa população (88,2%) e a região Nordeste, a menor (69,7%).

Já em relação à taxa de escolarização, 95,2% das crianças de 6 a 14 anos com deficiência frequentavam escola, 1,9 pontos percentuais abaixo do total da população nessa faixa etária (97,1%). Para a mesma população, em nível regional, destacou-se a região Norte com a menor taxa de escolarização (93,3%), porém com a menor diferença entre crianças com (94,0%) e sem deficiência (93,3%.), indicando que a inclusão escolar na região Norte sofre influência de outros fatores, como a infraestrutura de transporte. A maior diferença foi observada na região Sul, 97,7% e 95,3%, respectivamente.


Quando se observa o nível de instrução, a diferença é mais acentuada. Enquanto 61,1% da população de 15 anos ou mais com deficiência não tinha instrução ou possuía apenas o fundamental incompleto, esse percentual era de 38,2% para as pessoas dessa faixa etária que declararam não ter nenhuma das deficiências investigadas, representando uma diferença de 22,9 pontos percentuais. A menor diferença estava no ensino superior completo: 6,7% para a população de 15 anos ou mais com deficiência e 10,4% para a população sem deficiência. Destaca-se que na região Sudeste 8,5% da população de 15 anos ou mais com deficiência possuíam ensino superior completo.


Trabalhadores com deficiência representam 23,6% do total de pessoas ocupadas


Em 2010, a população ocupada com pelo uma das deficiências investigadas representava 23,6% (20,4 milhões) do total de ocupados (86,4 milhões). Das 44,0 milhões de pessoas com deficiência em idade ativa (10 anos ou mais), 53,8% (23,7 milhões) não estava ocupada. Em relação ao total da população que não estava ocupada (75,6 milhões), a população com deficiência representava 31,3%.


Desigualdade de gênero no mercado de trabalho é reproduzida entre deficientes


Para analisar a inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, utilizou-se como indicadores a taxa de atividade, que é o percentual de pessoas economicamente ativas na população de 10 ou mais anos de idade; e o nível de ocupação, que é o percentual de pessoas de 10 anos ou mais ocupadas na semana de referência.


Para a população com pelo menos uma das deficiências, a taxa de atividade foi de 60,3% para os homens contra 41,7% para as mulheres, uma diferença de 18,6 pontos percentuais. Já em relação ao nível de ocupação, a diferença foi de 19,5 p.p: 57,3% para os homens contra 37,8% para as mulheres.


Em relação à taxa de atividade por tipo de deficiência, a deficiência mental foi a que mais limitou a inserção no mercado de trabalho, tanto para homens como para mulheres (cujas taxas de atividade foram de 22,2% e 16,1%, respectivamente). A deficiência visual foi a que menos influenciou na taxa de atividade, que ficou em 63,7% para os homens e 43,9% para as mulheres. O mesmo foi observado para o nível de ocupação, que, no geral, ficou em 17,4% para pessoas com deficiência mental e 48,4% para pessoas com deficiência visual.


40,2% das pessoas com deficiência e ocupadas possuem carteira assinada

Considerando a posição na ocupação e categoria de emprego, constatou-se que a maioria das pessoas de 10 anos ou mais com deficiência, ocupadas na semana de referência, era empregada com carteira assinada (40,2%), uma diferença de 9 pontos percentuais em relação à população sem qualquer dessas deficiências (49,2%). Os percentuais de trabalhadores com deficiência por conta própria (27,4%), sem carteira (22,5%), militares e funcionários públicos estatutários (5,9%) e não remunerados (2,2%) são maiores do que na população sem deficiência (20,8%, 20,6% e 5,5%; 1,7%, respectivamente) e na categoria empregador, a diferença foi de 0,3 p.p entre a população sem (2,1%) e com (1,8%) deficiência.

Rendimento: 46,4% das pessoas de 10 anos ou mais com deficiência recebem até 1 salário mínimo ou não recebem rendimento

Em relação ao rendimento nominal mensal de trabalho recebido pelas pessoas de 10 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência, com pelo menos uma das deficiências investigadas, observou-se que 46,4% dessa população ganhava até um salário mínimo ou não tinham rendimento, uma diferença de mais de nove pontos percentuais para população sem qualquer dessas deficiências (37,1%). As diferenças por existência de deficiência diminuem nas classes mais altas de rendimento.

Ao adicionar a essa análise o tipo de deficiência, constatou-se que, para as pessoas de 10 anos ou mais com deficiência mental ou motora, ocupadas na semana de referência, o maior percentual se encontrava nas classes de mais de meio a um salário mínimo de rendimento de trabalho (27,6% e 28,7%, respectivamente). Já a maior parte das pessoas de 10 anos ou mais com deficiência visual ou auditiva, ocupadas na semana de referência, concentrava-se na classe de 1 a 2 salários mínimos: 29,0% e 28,4%, respectivamente.


Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=13901&

terça-feira, 3 de julho de 2012

Lançado selo de acessibilidade no setor hoteleiro

Na tarde de terça-feira, 26 de junho, aconteceu no Expo Center Norte durante a  Fispal Hotel - Feira de Negócios para o Setor Hoteleiro, o lançamento do Programa e do Selo de Acessibilidade ABIH-SP e ABNT, respectivamente Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O objetivo do selo é oferecer ao mercado hoteleiro e de turismo um programa de informação e orientação visando a eliminação de barreiras arquitetônicas e de comunicação nas edificações destinadas a hospedagem. O programa será contínuo e será voltado às necessidades de funcionários e clientes com deficiência ou restrição de mobilidade.
Estiveram presentes autoridades no assunto de turismo, hotelaria e acessibilidade, entre as quais a Secretária de Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência Dra. Linamara Rizzo Battistella representando o Governador Geraldo Alckmin; o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Antonino Grasso, representando o prefeito da cidade de São Paulo Gilberto Kassab;o presidente da ABIH, Bruno Omori; o Coordenador de Mobilidade e Inclusão da ABIH, Edison Passafaro; e o presidente do Conselho Deliberativo da ABNT Pedro Buzatto Costa, entre outros.

Durante o evento o presidente da ABIH, Bruno Omori, destacou que o selo e o programa consistem em uma integração de ações para que a acessibilidade plena no ramo dos hotéis e do turismo seja alcançada. “Precisamos da união entre Governo, entidades e empresas para que haja uma interlocução e uma ajuda para a difusão de informações quanto à acessibilidade e o fomento de ações”.

A Secretária de Estado, Dra. Linamara, lembrou que, de acordo com dados do IBGE, hoje o número de pessoas com deficiência no Brasil é de 45 milhões. Segundo a Secretária, a acessibilidade é importante não só para essas pessoas, mas também aos idosos, acidentados e outras pessoas com mobilidade reduzida, temporária ou permanente. “É preciso que as regras estejam alinhadas com esse novo público, que envelhece e tem mais tempo para o lazer. Esse público precisa de espaço para o entretenimento, porque não é só de trabalho que vive o cidadão. Portanto, acessibilizar os hotéis tem um grande compromisso com o avanço do processo civilizatório”, destacou.

A Secretária ressaltou, ainda, que “precisamos adaptar os espaços para que todos estejam juntos, pessoas com e sem deficiência, idosos e pessoas com restrição de mobilidade. O mundo precisa se ajustar aos novos paradigmas”.


COMO FUNCIONA

O programa compreende diversas etapas e todas devem ser rigorosamente cumpridas para que o empreendimento receba o selo. Primeiramente, serão realizadas pesquisas junto aos meios de hospedagem, para a geração de um banco de dados que reunirá as informações básicas. Será também produzido e distribuído um guia de adequação física e operacional dos empreendimentos de acordo com as normas da ABNT.

Junto a isto, serão lançados materiais e campanhas para a conscientização tanto de hóspedes quanto de colaboradores, assim como palestras, cursos e treinamentos para associados da ABIH-SP, em parceria com a ABNT.


A última etapa do programa prevê vistorias in loco para avaliar as adaptações realizadas na parte estrutural dos empreendimentos. Os colaboradores também serão avaliados com a finalidade de que eles tenham sido devidamente treinados para receber hóspedes portadores de necessidade especiais.

A vistoria resultará num relatório que decidirá se o hotel atende ou não aos requisitos para receber a chancela.


Fonte:  http://www.deficientefisico.com/lancado-selo-de-acessibilidade-setor-hoteleiro/

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Superação marca disputas dos 3ºs Jogos Escolares Municipais Paradesportivos

A superação foi o destaque na manhã desta sexta-feira (29/6) na pista de atletismo da Univille. Mais de 230 alunos de Joinville estiveram nas disputas dos 3ºs Jogos Escolares Municipais Paradesportivos (JEMP). Nas cinco provas em disputa, o balanço positivo corou vencedoras as escolas Heriberto Hülse e Pastor Hans Müller, e selecionou 19 crianças participantes para integrar as equipes de competição da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej).

Esta foi a terceira edição dos Jogos, que anteriormente haviam acontecido em 2009 e 2010. "Tivemos um recorde de inscrições e participações. Encerramos os jogos com um saldo muito positivo", ressaltou Rosicler Ravache, coordenadora do departamento de paradesporto da Felej.


A competição teve início às 9h30 e encerrou próximo ao meio dia. Na abertura do evento, a recordista mundial no salto em distância da classe F45, Mariane Padilha, compartilhou com os alunos a sua experiência de já ter passado por competições deste porte. "Eu já estive aí onde vocês estão e tive persistência. Com isso consegui chegar longe e me tornei a Mariana de hoje", destaca a vitoriosa atleta de apenas 19 anos.


Já para o presidente da Felej, Flávio Sérgio Pscheidt, a felicidade dos alunos é um reflexo de um trabalho que vem sendo realizado, visando a possibilidade da inclusão do paradesporto com cada vez mais importância calendário escolar joinvilense. "Essa é uma bandeira que nós estamos levantando desde 2009, quando criamos o departamento. Os resultados nos fazem ver que só estamos crescendo", avalia.


O evento em si não tem premiação coletiva de escola vencedora, pois a participação dos alunos já é um motivo de comemoração para a cidade. Porém, é coroada vitoriosa a escola que obtem mais participações dos JEMP e nesta edição um empate técnico ocorreu entre as escolas Heriberto Hülse e Pastor Hans Müller, com 12 inscritos em cada.


Os Jogos Escolares Paradesportivos de Joinville são realizados pela Felej, com o apoio da Secretaria de Educação/CEAPE (Centro de Apoio Pedagógico).



Fonte: SECOM

sexta-feira, 29 de junho de 2012

3ºs Jogos Escolares Paradesportivos de Joinville ocorrem nesta sexta (29/6)

A Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) se concentra para os 3ºs JEMP - Jogos Escolares Municipais Paradesportivos. A competição ocorrerá nesta sexta-feira (29/6), no período da manhã, na Pista de Atletismo da Univille. Já são mais de 220 inscritos, um recorde para o evento que reunirá diversas escolas da rede municipal da cidade. São alunos de até 19 anos, divididos em três categorias: A (5 a 8 anos), B (9 a 14 anos) e C (15 a 19 anos).

Assim como nas outras duas edições dos JEMP (2009 e 2010), alunos dos quatro segmentos de deficiência estarão nas disputas: DV (Deficientes Visuais), DA (Deficientes Auditivos), DI (Deficientes Intelectuais), e DF (Deficientes Físicos) competindo nas provas de 50 e 100 metros rasos, salto em distância, arremesso de peso e lançamento de pelota. "São em eventos deste porte que descobrimos nossos novos talentos", ressalta Rosicler Ravache, coordenadora do Paradesporto na Felej. "Após o desempenho dos JEMP entramos diretamente em contato com os alunos para encaminha-los aos seus devidos segmentos", completa.


Os Jogos Escolares Paradesportivos de Joinville são realizados pela Felej, com o apoio da Secretaria de Educação/CEAPE (Centro de Apoio Pedagógico). A abertura do evento está programada para as 9 horas com as provas acontecendo logo em seguida e término programado para 11h30.

Fonte: http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/2208-3%C2%BAs+Jogos+Escolares+Paradesportivos+de+Joinville+ocorrem+nesta+sexta+%2829-6%29.html

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Brasil segue invicto e lidera Torneio Internacional de futebol de 5

A Seleção Brasileira de Futebol de 5, atual bicampeã mundial e paralímpica, está em Madri desde a última sexta-feira (22) para a disputa do Torneio Internacional. Participam da competição, além do Brasil, as seleções da Argentina, China, Espanha, França e Inglaterra. Todas as equipes estão confirmadas nos Jogos Paralímpicos de Londres, que acontecem entre os dias 29 de agosto e 9 de setembro.

O Brasil estreou no domingo (24) contra os arquirrivais argentinos, e não deu chance aos nossos vizinhos. Vitória por 2×0 com gols de Bill e Jeffinho. A segunda partida foi contra os espanhóis, donos da casa. Mais uma vez vitória por 2 x 0, gols marcados por Bill e Raimundo.


Na terça-feira (26) a Seleção entrou em campo para enfrentar os anfitriões das Paralimpíadas, a Inglaterra. Com show de Jeffinho, melhor jogador do mundo em 2010, o Brasil goleou os ingleses por 5 x 1, com três gols de Jeffinho, um de Cássio e outro de Bill, que marcou nas três partidas da Seleção até agora.


Com a campanha invicta e 100% de aproveitamento, o Brasil segue na liderança do torneio com nove pontos. Nesta quarta-feira (27), a Seleção fará seu penúltimo jogo no Torneio contra a França. A partida de encerramento será com os chineses, na quinta-feira (28). Todas as seleções jogam entre si, num sistema de pontos corridos.

Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=13892&

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Bonequinhas e bonequinhos com deficiência – Lindos!

As bonecas See Able Dolls, fabricadas e patenteadas na cidade de East Greenwich (EUA), foram meticulosamente desenhadas da cabeça aos pés. Com 18 cm de altura, braços de vinil , órgãos de pano, careca, com peruca, com bandana, próteses, muletas… são perfeitas para ensinar crianças com deficiência sobre próteses e fisioterapia. Também podem ser usadas para sensibilizar as crianças sobre a questão da deficiência e da leucemia.

Essas bonecas têm seu próprio ursinho de pelúcia e  um conjunto de muletas. Nove delas têm próteses abaixo do joelho. Há também bonecas carecas especialmente concebidas para crianças que estão fazendo quimioterapia.


O mais parecido no Brasil que temos são os bonequinhos da AACD para o Teleton.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/bonequinhas-e-bonequinhos-com-deficiencia-lindos/

terça-feira, 26 de junho de 2012

Sexta é dia de superação na pista de atletismo na Univille

Nesta sexta-feira (29/06) a pista de atletismo da Univlle vai receber um grupo de atletas para uma competição muito especial. A partir das 9h serão realizadas as competições do JEMP, os Jogos Escolares Paradesportivos de 2012. As provas envolvem cerca de 300 alunos com deficiência que compõe as equipes paradesportivas de Joinville. Até as 11h30 serão realizadas provas de 50 e 100 metros rasos, salto em distância e lançamento de peso e pelota.

O professor Neilson Rocha, do núcleo de educação fisíca da Secretaria de Educação e um dos

coordenadores da competição explica que as provas servem para observar o desempenho,
mas, sobretudo, para a inclusão social dos alunos. "Na pista eles deixam de se sentirem
deficientes para se assumirem como paratletas, isso eleva a autoestima", conta o professor. As
provas também servem para integrar os alunos e seus familiares. O evento é uma parceria da
Secretaria de Educação e da FELEJ.

Serviço:

- O que: JEMP - Jogos Escolares Paradesportivos 2012
- Onde: Pista de Atletismo da Univille
- Quando: Sexta (29/06)
- Horário: 9h - Cerimonial - 9h30 - Início das Competições - 11h30 Previsão de término

Contatos para entrevista:

- Professor Neilson Rocha (47) 9144.7470 - Núcleo de Educação Fisica da Sec.

de Educação
- Professora Rosecler (47) 3433.1160 - Núcleo de Paradesporto da FELEJ


Fonte: SECOM

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Seguridade aprova pena maior para crime contra criança com deficiência

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira (13) o aumento das penas para os crimes ou infrações administrativas cometidas contra crianças e adolescentes com deficiência. Para os crimes, as penas serão aumentadas em 1/3; para as infrações, em 1/4 daquelas já previstas para os jovens. A medida consta do Projeto de Lei 660/11, da deputada Nilda Gondim (PMDB-PB).

O relator da proposta, deputado Roberto de Lucena (PV-SP), defendeu a proposta e punições mais rigorosas para esse tipo de ação. "Essas condutas são mais graves do que a conduta dos que ofendem crianças e adolescentes sadios, provocando maior repulsa da sociedade, que deve ser expressa pelo tratamento penal mais grave da questão", disse.


O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei 8.069/90) lista crimes e infrações contra crianças e adolescentes e estabelece penas. Entre os crimes, estão: entregar filho a terceiro mediante recompensa (pena de reclusão de um a quatro anos e multa) e filmar cena de sexo envolvendo criança ou adolescente (pena de reclusão de quatro a oito anos e multa).


Entre as infrações administrativas, estão: deixar de comunicar às autoridades competentes suspeita de maus-tratos contra criança ou adolescente, hospedar jovem desacompanhado dos pais ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária. Em ambos os casos as penas são de multa.


Tramitação

A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.



Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=13882&

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Síndrome de Asperger e os maiores gênios da humanidade

Matéria muito bacana do Blog do Deficiente Físico:

Síndrome de Asperger é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico de SA como condição distinta do autismo é incerta, tendo sido proposta a sua eliminação do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM), sendo fundida com o autismo.

Bill Gates
A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa, entretanto, além de suas qualidades, sempre enfrentarão certas dificuldades peculiares à sua condição.

A Síndrome de Asperger  tem sido identificada naqueles que são considerados os maiores gênios da humanidade. De Einstein a Newton, de Van Gogh a Bill Gates, a obsessão e isolamento próprios desta indrome fez com que estes fossem os melhores nas suas áreas. Computadores pessoais, filmes e teorias científicas podem ter sido fruto desta síndrome.

Autistas famosos e surpreendentes

Menino autista, que tem Q.I. superior a Einstein, desenvolve sua própria teoria da relatividade
  Sugestão Cultural – Livro: Olhe nos meus olhos


O comportamento de Bill Gates, dono da Microsoft e inventor do Windows, não passa despercebido nas reuniões: Balança-se mecanicamente para a frente e para trás na cadeira e faz o mesmo nos aviões. Não gosta de manter contato olhos nos olhos e tem pouca habilidade social. Estas características são citadas no livro Thinking in Pictures da médica norte-americana Temple Grandin, especialista em síndrome de Asperger, e indicam que Gates sofre da síndrome de Asperger.

Este é o nome dado a uma série de problemas que afeta algumas crianças, e também adultos, quando tentam se comunicar com os outros. Focam-se numa área, como matemática ou línguas, e tornam-se obsessivos. São normalmente inteligentes, mas apesar de dominarem a linguagem e o vocabulário, não os conseguem usar em contexto social.

Vincent Van Gogh

Um dos casos mais extremos de Asperger foi do pintor holandês Vincent Van Gogh. Nascido em 1853, só vendeu um quadro em toda a vida. Em criança gostava de ficar sozinho e tinha dificuldade em relacionar-se. Os acessos de raiva eram frequentes e parecia estar sempre noutro mundo. Só descobriu o talento para a arte aos 27 anos e suicidou-se em 1890 sem ter conseguido cumprir o que se lhe pedia enquanto homem nessa época: constituir família e subsistir sozinho.

A Teoria da Relatividade e o Princípio da Gravitação Universal podem ser considerados duas das maiores contribuições de pessoas com síndrome de Asperger. Segundo pesquisadores britânicos, os gênios Albert Einstein e Isaac Newton sofriam do transtorno. A maioria das pessoas com síndrome de Asperger possui habilidades extraordinárias e se destacam em determinada área de estudos.

De acordo com o psicólogo Alexandre Costa e Silva, muitos se destacam nos campo científico, tecnológico ou artístico. “Alguns chegam a ser considerados gênios e superdotados“, afirma. Eles restringem seu campo de interesse e se dão bem em determinado assunto, mas tem grandes dificuldades com a interação social. Isso porque enquanto a maioria utiliza parte de sua energia para as relações sociais, as pessoas com síndrome de Asperger depositam para o conhecimento. “Entretanto, as pessoas com síndrome de Asperger não se dão bem em todas as disciplinas, podendo ser excelentes em algumas áreas e fracassarem em outras“, atenta.
Após uma pesquisa minuciosa sobre a personalidade, a biografia e as contribuições de Eisntein e Newton, cientistas da Universidade de Cambridge e da Universidade de Oxford detectaram que eles tinham Síndrome de Asperger – mesmo que em vida nunca tenham sido diagnosticados como tal.

Albert Einstein
 Albert Einstein só começou a falar aos três anos de idade, mas isso não o impediu de formular a teoria da Relatividade e de se tornar um gênio. A autora Illana Katz, no seu livro In a World of His Own: A Storybook About Albert Einstein, relata que o alemão “era um solitário sem amigos que tinha receio de multidões”. Até aos sete anos repetia frases para si próprio. Quando adulto suas aulas eram confusas e absorvia-se tanto nos problemas da física que esquecia o mundo à sua volta. Mas Glen Elliott, psiquiatra da Universidade de São Francisco (EUA), nega o autismo do físico: “A impaciência com a lentidão intelectual dos outros, narcisismo e paixão por uma missão de vida pode tornar os indivíduos isolados e de difícil interação.” Até que, segundo relatos da época, Einstein tinha bom sentido de humor, algo difícil de encontrar em alguém com avançado estado da síndrome de Asperger.

Isaac Newton
 No caso de Isaac Newton, ele costumava falar pouco e esquecia de comer, tamanho era seu envolvimento com o trabalho. Aos 23 anos, quando começou a desvendar a Lei da Gravidade, Newton era conhecido por ser um sujeito distante e com acessos de mau humor. Os registros apontam que desde a infância, quando ele se apaixonava por um tema, fazia com tanta intensidade que passava longos períodos de solidão para estudá-lo.

Fonte:http://www.deficientefisico.com/sindrome-de-asperger-e-os-maiores-genios-da-humanidade/

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Seis profissionais de Joinville nas Paralímpiadas de Londres

O Comitê Paralímpico Brasileiro divulgou nessa quarta-feira (20/6) os relacionados que estarão representado o Brasil nas Paralímpiadas de Londres. Ao total uma atleta, quatro guias e um treinador ligados à Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) vão representar o Brasil a partir do dia 29 de agosto.

A delegação brasileira será formada por mais de 300 pessoas. São 182 atletas acompanhados de guias, técnicos, auxiliares e profissionais da saúde. Pela Felej, no atletismo, foram convocados a atleta Sheila Finder, acompanhada dos guias Everaldo Braz Lúcio, Justino Barbosa dos Santos, Laércio Alves Martins e Amaury Veríssimo, técnico da seleção brasileira. A delegação de joinvilenses ainda é composta pelo polivalente técnico do tênis de mesa Celso Toshimi. "Esperavámos mais vagas, principalmente a do Talisson Glock. Mas a convocação premiou diversos profissionais que trabalham conosco e teremos a certeza de um bom trabalho em Londres", resumiu Rosicler Ravache, coordenadora do Paradesporto da Felej.


"É um reconhecimento do trabalho de excelência que esta sendo realizado aqui na Fundação", declarou Flávio Sérgio Pscheitd, presidente da Felej. A lista completa da convocação para os jogos paralímpicos esta no site do Cômite: www.cpb.org.br


Gabriel Fronzi

Fonte: http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/2148-Seis+profissionais+de+Joinville+nas+Paral%C3%ADmpiadas+de+Londres.html

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Você sabe a diferença entre Preferencial x Exclusivo?

As vagas para pessoas com deficiência são exclusivas, ou seja mesmo que não haja ninguém para ocupá-las, elas devem permanecer respeitadas. Já a maioria dos caixas de supermercados são preferenciais, então se não tiver ninguém nas condições citadas pode ser usada por qualquer cliente do estabelecimento, porém se houver fila e chegar alguém nas condições, essa pessoa deverá passar a frente.
Leia a matéria na íntegra para entender mais

Há algumas semanas, recebi de um amigo uma foto pelo Twitter. Tratava-se de um flagrante de desrespeito às vagas reservadas para idosos. O registro foi feito num supermercado de Campo Grande (MS), e a imagem estava postada num Tumblr.

Até aí, nada de novidade. O que intriga foi o comentário de um cidadão sobre a foto. O comentário foi exatamente este:

“O Comper Jardim dos Estados tem muitas vagas para idosos. Não acho que seja errado, mas as vezes acontece de simplesmente não ter idoso o suficiente para ocupar todas elas. Nunca vou no mercado durante o dia ou manhã, mas durante a noite sempre tem pelo menos 10 dessas livres. Não estou dizendo que o cara está certo, mas se a foto tivesse sido tirada uns 2 metros para trás, talvez desse pra ver que não faltava vaga nesse dia (como você pode deduzir pela luz vindo da direita e pelo espaço aparentemente vago na esquerda).”

Espaços e mobiliários acessíveis são “reservados” às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mas há diferença entre “preferencial” e “exclusivo”. Estruturas “preferenciais” podem perfeitamente ser utilizadas por pessoas sem dificuldades de locomoção, como por exemplo caixas de banco, assentos de ônibus e sanitários acessíveis. As vagas de estacionamento são estruturas “exclusivas” ao uso das pessoas que realmente necessitam delas, ou seja, cadeirantes, idosos e outros.

Tudo bem que nem todas as pessoas – como o cidadão do comentário acima – têm este tipo de informação. Mas será tão difícil assim entender a importância de uma vaga reservada para idosos e o porquê de não utilizá-la? Ora, se por exemplo uma pessoa está sentada num assento preferencial num metrô e um idoso entra no vagão, basta a pessoa levantar-se e ceder a poltrona. Mas podemos usar o mesmo raciocínio para o uso de uma vaga reservada (exclusiva) de estacionamento? Claro que não!

É por essas e outras que recebemos tantas fotos de desrespeito às vagas reservadas. Acredito que o problema não é falta de informação, mas falta de respeito. Infelizmente, certas pessoas só terão consciência da importância da acessibilidade quando precisarem dela.

Frederico Rios


Fonte: http://www.deficientefisico.com/voce-sabe-diferenca-entre-preferencial-x-exclusivo/

terça-feira, 19 de junho de 2012

Rio+20 é a 1ª grande conferência com ampla acessibilidade, diz ONU

O diretor da área de conferência das Nações Unidas, Magnos Olafson, afirmou no sábado (16/06) que a Rio+20 entrará para a história como o primeiro grande evento da ONU com ampla acessibilidade a pessoas com deficiência física. Ele participou de seminário no Parque dos Atletas sobre acessibilidade em grandes eventos

"A Rio+20 já está se tornando marco na história das Nações Unidas. É uma conferência com uso de papel inteligente e vai ser reconhecida como a primeira conferência com acessibilidade", afirmou.


Ele elogiou a estrutura de acesso e trânsito nos locais onde ocorrem eventos relacionados à Rio+20. "Nunca esperei que fariam tanto pela acessibilidade física como fizeram na Rio+20. Não apenas a questão da estrutura, mas também o transporte", disse.


Críticas ao acesso de surdos e deficientes visuais

Ele criticou, contudo, a falta do uso "sistemático" de linguagem para surdos nas palestras, e o fato de o site do evento, construído pela ONU, não ter mecanismos de acesso a deficientes visuais. "Os websites dos eventos precisam ser totalmente acessíveis, inclusive por pessoas com deficiências visuais. Também a linguagem para surdos não está sendo usada de forma sistemática", afirmou.

Ele afirmou que os erros e acertos da Rio+20 na questão da acessibilidade servirão de teste e darão exemplo para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, grandes eventos esportivos que serão sediados no Brasil.


A secretária municipal do Rio de Janeiro para a pessoa com deficiência, Georgette Vidor, afirmou que é preciso investir em capacitação para garantir a implantação de sistemas eficientes de acessibilidade a tempo da Copa.


"O problema dos projetos é quem executa. Ou capacitamos essas pessoas com uma urgência ou não vamos conseguir transformar a cidade do Rio de Janeiro", afirmou.


Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=13886&

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cirurgia restaura função da mão de pessoas com paralisia

Técnica cirúrgica oferecida na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, é capaz de restaurar a função da mão de pessoas com lesão medular.

O procedimento delicado, que tem duração de quatro horas, une as minúsculas terminações nervosas de apenas um milímetro de largura  para ajudar a restaurar a mobilidade da mão. A maioria dos pacientes volta para casa 24 horas após a cirurgia.

“Mesmo que um paciente pareça ter perdido a função total da mão, enquanto houver um nervo no braço ou no ombro sob seu controle, alguma mobilidade pode ser recuperada. A técnica permite reverter a paralisia e fornece uma liberdade funcional, de modo que os pacientes possam comer de forma independente, operar um computador ou segurar a mão de um ente querido”, afirma o pesquisador Justin M. Brown.

Operando sob um microscópio, Brown e seus colegas desligaram o nervo danificado e o reconectaram a um saudável. O nervo saudável é retirado de debaixo dos músculos do braço superior e, em seguida, ligado a um ramo do nervo que fornece a função do dedo.

Em contraste com transferências musculares, transferências nervosas permitem que grupos musculares inteiros possam ser restaurados no braço sem mudar visivelmente a anatomia do corpo.

“Os nervos crescem a uma taxa de 1 milímetro por dia. Durante um período de seis a 12 meses, os pacientes podem, essencialmente, despertar os braços e mãos e voltar a um nível satisfatório de funcionalidade e melhor qualidade de vida”, observa Brown.

Segundo Brown, ocasionalmente os pacientes sentem fraqueza temporária onde o nervo original saudável foi retirado. Estes músculos, no entanto, podem recuperar a sua resistência original. A imobilização raramente é necessária após a cirurgia. Os resultados mostram que as funções múltiplas da mão podem ser restauradas com um transplante único.

Nos Estados Unidos existem cerca de 300 mil pessoas que vivem com lesões na medula espinhal, com 12 mil novas lesões que ocorrendo a cada ano. Mais de metade destes danos no pescoço resultam em perda da função motora da mão e do braço.

De acordo com Brown, a técnica pode também ser oferecida em casos selecionados para pacientes com paralisia resultante de uma lesão traumática ou acidente vascular cerebral.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/cirurgia-restaura-funcao-da-mao-de-pessoas-com-paralisia/

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Segunda etapa do Catarinense de Bocha Paralímpica ocorre nesta sexta (15/6) em Joinville

A segunda etapa do Campeonato Catarinense de Bocha Paralímpica ocorre nesta sexta-feira (15/6), no ginásio Mário Timm, em Joinville. Serão oito municípios e 28 atletas, na disputa da competição que teve seu primeiro evento em São João do Itaperiú (SC), no mês de maio. São três atletas da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) inscritos para esta edição e na busca pelas primeiras colocações.

A competição acontecerá durante todo o dia, dividida em quatro classes: BC1, BC2, BC3 e BC4. Ao total, são cinco eventos previstos para a temporada, porém, a próxima etapa ainda não tem data definida. Em São João do Itaperiú a Felej conquistou a primeira colocação com Diego Machado, na categoria BC1, e Deolinda Fernandes, na BC3. Além deles, também estará competindo pela maior cidade do estado o para-atleta Renato Dolçan que conquistou a quarta colocação nesta primeira etapa.


Os atletas da Felej treinam todos os dias, na Arena Joinville, com atividades de uma hora e meia sobre a coordenação da técnica Francielli de Resende.


SERVIÇO:


O QUE: 2ª Etapa do Campeonato Catarinense de Bocha Paralímpica

ONDE: Ginásio Mártio Timm
HORÁRIO: Das 8 às 17 horas
QUANDO: Sexta-feira (15/6)
QUANTO: Entrada Franca.


Fonte: http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/2106-Segunda+etapa+do+Catarinense+de+Bocha+Paral%C3%ADmpica+ocorre+nesta+sexta+%2815-6%29+em+Joinville.html

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Oito atletas de Joinville vão disputar Etapa Nacional do Circuito Paralímpico de Atletismo e Natação

A partir desta sexta-feira (15/6), oito atletas do CEPE/Felej estarão em São Paulo (SP) na disputa da 1ª Etapa Nacional do Circuito Loterias Caixa Brasil Paralímpico, nas modalidades de atletismo e natação, ao lado de mais de 980 participantes de 21 estados e Distrito Federal, até o dia 17.

O Circuito chega ao oitavo ano seguido, organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e tem como objetivo descobrir novos talentos além de formar as seleções de Natação e Atletismo, com foco nas competições internacionais.


Representando a Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) e o Centro Esportivo para Pessoas Especiais (CEPE), oito atletas vão disputar a etapa Nacional. Garantidos nas Paralímpiadas de Londres, o nadador Talisson Glock e as velocistas Mariane Padilha dos Santos e Sheila Finder estarão na competição visando melhorar suas marcas. “Esperamos carimbar a vaga, visto a convocação oficial desta terça (19)”, revelou Rosicler Ravache, coordenadora do Paradesporto da Felej.


Até agora o Brasil já garantiu 181 vagas nos Jogos Paralímpicos de Londres, sendo 20 na Natação e 35 no atletismo. A convocação oficial será realizada nesta terça-feira (19) e divulgada no dia 20 de junho no site da CPB. “Vamos viver um dia de expectativa”, completou Rosicler.


A delegação de Joinville embarca na manhã desta sexta-feira (15), às 5 horas. Ainda representaram a maior cidade do estado os para-atletas Jonathan Farias, Ana Paula Fernandes, Lidiane Joaseiro e Michele Linzmeyer na natação; além de Rodrigo Silvério no atletismo.


Expectativa em melhorar os índices

Em ritmo acelerado de preparação, os atletas de Joinville esperam em São Paulo (SP) reiterar suas marcas visando as paralímpiadas de Londres. Na natação o fenômeno Talisson Glock irá nadar 100m costas, 100m livre S6, 200m medley SM6, 50m borboleta S6 e 50m livre S6. As provas acontecem na piscina do Parque São Jorge, nos dias 16 e 17.


Já Mariane Padilha dos Santos, no salto em distância, e Sheila Finder, no 100 m rasos T46 e salto em distância T46, competem nos mesmos dias, no Parque do Ibirapuera.


Fonte: http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/2097-Oito+atletas+de+Joinville+v%C3%A3o+disputar+Etapa+Nacional+do+Circuito+Paral%C3%ADmpico+de+Atletismo+e+Nata%C3%A7%C3%A3o.html

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Equoterapia auxilia no tratamento de um dos sintomas da Prader-Willi

A equoterapia é uma atividade que atua na parte física e emocional de todos que a praticam, a fim de conseguir resultados mais rápidos no tratamento dos distúrbios alimentares. Em geral, pessoas com esta patologia apresentam ansiedade, insegurança, não aceitação, baixa autoestima, que acabam sendo depositadas na alimentação. E o quadro se torna ainda pior com as mudanças corporais, pois há um aumento destes sentimentos.

"Os exercícios em cima do cavalo vão atuar no controle e, em alguns casos, normalização desses sintomas, fazendo com que o praticante comece a se gostar mais e não deixe de se alimentar corretamente devido aos problemas emocionais", explica a fisioterapeuta Letícia Junqueira.


Entre os principais distúrbios alimentares está a anorexia, a bulimia, o transtorno obsessivo compulsivo (TOC) por alimentos, transtorno de ruminação e a síndrome de Prader-Willi.


O praticante P.M., de 5 anos, tem a síndrome de Prader-Willi e faz equoterapia há quase um ano. Entre os sintomas da doença está a necessidade involuntária de comer constantemente - o que normalmente gera outros problemas de saúde, como obesidade e problemas cardíacos -, retardo mental e transtornos de aprendizagem.


"Desde que iniciou a terapia com cavalos, P.M., que antes não se relacionava com outras crianças, evoluiu bastante na parte comportamental, está mais calmo e passou a ir à escola. Em um mês de tratamento, ele perdeu 8 quilos e diminuiu acentuadamente a compulsão alimentar e, com a Equoterapia, tem conseguido manter seu peso", conta a fisioterapeuta.


No momento em que o praticante se relaciona com o cavalo e realiza os exercícios propostos, há um aumento no nível de serotonina, neurotransmissor responsável pela felicidade, que faz com que a pessoa melhore a autoestima, se aceite e passe a se valorizar mais, ajudando na diminuição dos distúrbios alimentares.


Os resultados variam conforme o estado psicológico do praticante e do tipo de distúrbio que ele possui. Em quadros iniciais, é possível obter melhoras em apenas dez sessões. Já em casos mais graves, o tempo pode ser maior. 


Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=13876&

terça-feira, 12 de junho de 2012

Lei Geral da Copa: sancionada reserva 1% dos ingressos a deficientes

Foi sancionada emenda apresentada pelo deputado Ruy Carneiro que reserva 1% dos ingressos dos jogos do Mundial para pessoas com deficiência. Pelo texto, os entes federados e a FIFA poderão celebrar acordos para viabilizar o acesso e a venda de ingressos para pessoas portadoras de deficiência, sendo assegurado, pelo menos, 1% da lotação do estádio.

Ruy Carneiro comemorou. “As pessoas com deficiência merecem ser tratadas de maneira especial, com respeito e atenção e, principalmente, nesses casos, com comodidade para que possam ter acesso a esse evento mundial”, afirmou o parlamentar.

O texto diz ainda que serão reservados lugares específicos para pessoas com deficiência, inclusive acompanhante, de modo a facilitar-lhes as condições de acesso, circulação e comunicação.
Na prática, ao não incluir os acompanhantes no cálculo de 1% dos deficientes, esta reserva pode chegar até 2% dos ingressos.


Fonte: http://www.deficientefisico.com/lei-geral-da-copa-sancionada-reserva-1-dos-ingressos-a-deficientes/

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A superação da deficiência física com ajuda do Pilates

Esta matéria foi extraída da Revista Pilates e fala de como o Pilates ajuda na reabilitação física de uma pessoa com deficiência física.

A história do método Pilates começou em 1914, durante a primeira Guerra Mundial, quando Joseph Pilates começou a desenvolver intensamente seu conceito de um sistema integrado e abrangente de exercício físico, que ele mesmo chamou de “Contrologia”.

Joseph não deixou nenhum de seus companheiros de prisão parados, nem os mais debilitados, pois os exercícioseram feitos até em cadeira de rodas. Esses exercícios conseguiam promover uma verdadeira reeducação dos movimentos, identificando os limites e as necessidades da biomecânica humana.

Desde então, o Pilates tem sido utilizado com sucesso em reabilitação e pós reabilitação de complicações de joelhos, ombros, panturrilhas, em casos de acidentes automobilísticos, pós-cirurgias, portadores de Síndrome de Down, portadores de lesões, entre outros casos. Ou seja, o método Pilates é um método para todos!

O objetivo principal é capacitar o indivíduo ao maior aproveitamento de suas potencialidades de forma que ele possa ser independente nas atividades diárias da vida.

O Pilates ajuda a definir e desenvolver a musculatura, além de aumentar a força, a coordenação, a flexibilidade, postura, e o condicionamento físico,com isso a postura melhora muito e os movimentos se tornam mais fáceis, deixando o corpo mais saudável, respeitando o limite de cada praticante.

Baseado nesses princípios, foi criado o Pilates adaptado para o deficiente físico, que serve desde um aliado a reabilitação, como aos para-atletas que pretendem aprimorar suas habilidades no esporte.

A prática de atividades físicas pelos portadores de deficiência colabora para:

• Estimular a independência e autonomia;
• Melhorar a socialização com outros grupos;
• Melhorar a auto-valorização, a auto-estima e a auto-imagem;
• A melhoria das funções do aparelho circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor;
• Melhoria na força e resistência muscular global;
• Melhora no equilíbrio estático e dinâmico;
• Manutenção e promoção da saúde;
• Superação de situações de frustração;
• Experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações.

Ao praticar alguma atividade física ou esportiva, indivíduos com deficiências motoras podem, assim como as pessoas sem deficiências, aprimorar sua condição física e sua saúde. Mais do que isso, podem também mudar sua perspectiva de vida, por perceberem que são capazes de realizar habilidades que julgavam impossíveis. Ao realizar destrezas motoras, pessoas com deficiências recuperam sua confiança e auto-estima perdida.

Segundo a fisioterapeuta e instrutora de Pilates da Pilates StudioFit Fernanda Misquevis, o importante é ressaltar que o método pode fazer parte da reabilitação dos pacientes, mas não substitui a fisioterapia.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/a-superacao-da-deficiencia-fisica-com-ajuda-do-pilates/

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ford Credit lança site acessível a pessoas com deficiência visual

A Ford Credit inova e antecipa tendência ao se tornar a primeira financeira de montadora a oferecer uma página na Internet acessível a portadores de deficiência visual. A empresa, uma das maiores no setor de financiamento automotivo do mundo, investiu em nova tecnologia de programação, que habilita agora a utilização de software de leitura. O sistema  reproduz em voz alta cada palavra escrita no site, possibilitando a interação de deficientes visuais aos produtos e serviços, além de informações instituicionais, da Ford Credit.

O objetivo de reformulação da página da Ford Credit foi alinhá-la à importância que a empresa dá à inclusão, além de estabelecer o padrão da estratégia ONE Ford, com layout que segue o padrão do site institucional da Ford, o que mostra a sinergia visual das páginas da empresa.  “A Ford sempre teve a preocupação com a inclusão social e digital em sua missão. Por este motivo, nos antecipamos a uma regulamentação já prevista em lei para bancos financeiros de varejo. Proporcionar acessibilidade a todos vem ao encontro de um dos pilares da marca que é a inovação”, diz Reinaldo Faga, Diretor da Ford Credit e do Banco Ford.

Além da acessibilidade, outra novidade implantada no site da Ford Credit foi a reativação da área “Trabalhe Conosco”, com o objetivo de aperfeiçoar o processo seletivo para novos empregados.  E para atender aos padrões de segurança da montadora foi estabelecida parceria com a Elancers, empresa especializada em consultoria em Recursos Humanos que passa a ser o provedor de banco de currículos da Ford Credit, proporcionando novas ferramentas para a administração das informações.

A área de “Responsabilidade Social” também foi reformulada para que os visitantes possam conhecer, de acordo com os quesitos Cidadania Corporativa e Diversidade, as ações promovidas pela empresa de financimento.

A página da Ford Credit ficou com uma navegação ainda mais ordenada e objetiva, uma vez que lá estão inseridas as páginas do Banco Ford, do Consórcio Nacional Ford e do Programa Seguros Ford. Outra novidade é a ferramenta para planejamento do orçamento, que proporciona ao consumidor uma melhor orientação em relação ao valor a ser disponibilizado para as parcelas de seu financiamento. “Queremos ir além na oferta dos nossos serviços aos consumidores e não só disponibilizar o serviço de financiamento em si, mas também as ferramentas que tornem o negócio claro e que sejam necessárias para que eles tenham confiança em nossa empresa”, completou Faga.


Fonte: http://www.deficientefisico.com/ford-credit-lanca-site-acessivel-a-pessoas-com-deficiencia-visual/

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