A equoterapia é uma atividade que atua na parte física e emocional de
todos que a praticam, a fim de conseguir resultados mais rápidos no
tratamento dos distúrbios alimentares. Em geral, pessoas com esta
patologia apresentam ansiedade, insegurança, não aceitação, baixa
autoestima, que acabam sendo depositadas na alimentação. E o quadro se
torna ainda pior com as mudanças corporais, pois há um aumento destes
sentimentos.
"Os exercícios em cima do cavalo vão atuar no controle e, em alguns
casos, normalização desses sintomas, fazendo com que o praticante comece
a se gostar mais e não deixe de se alimentar corretamente devido aos
problemas emocionais", explica a fisioterapeuta Letícia Junqueira.
Entre os principais distúrbios alimentares está a anorexia, a bulimia, o
transtorno obsessivo compulsivo (TOC) por alimentos, transtorno de
ruminação e a síndrome de Prader-Willi.
O praticante P.M., de 5 anos, tem a síndrome de Prader-Willi e faz
equoterapia há quase um ano. Entre os sintomas da doença está a
necessidade involuntária de comer constantemente - o que normalmente
gera outros problemas de saúde, como obesidade e problemas cardíacos -,
retardo mental e transtornos de aprendizagem.
"Desde que iniciou a terapia com cavalos, P.M., que antes não se
relacionava com outras crianças, evoluiu bastante na parte
comportamental, está mais calmo e passou a ir à escola. Em um mês de
tratamento, ele perdeu 8 quilos e diminuiu acentuadamente a compulsão
alimentar e, com a Equoterapia, tem conseguido manter seu peso", conta a
fisioterapeuta.
No momento em que o praticante se relaciona com o cavalo e realiza os
exercícios propostos, há um aumento no nível de serotonina,
neurotransmissor responsável pela felicidade, que faz com que a pessoa
melhore a autoestima, se aceite e passe a se valorizar mais, ajudando na
diminuição dos distúrbios alimentares.
Os resultados variam conforme o estado psicológico do praticante e do
tipo de distúrbio que ele possui. Em quadros iniciais, é possível obter
melhoras em apenas dez sessões. Já em casos mais graves, o tempo pode
ser maior.
Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=13876&
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Equoterapia auxilia no tratamento de um dos sintomas da Prader-Willi
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário