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segunda-feira, 30 de julho de 2012

JOINVILLE: Nadadores paralímpicos da Felej conquistam medalhas em Curitiba

Dois nadadores paralímpicos da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) conquistaram medalhas no 1º Torneio Integrar de Natação de Curitiba. O evento ocorreu nesse sábado (28/7) no Clube Curitibano. Mesmo sendo a primeira competição de ambos os atletas, Alex Perini garantiu a medalha de ouro nos 50m peito e Marco Vinícius Campos venceu os 50m borboleta e também nos 100m costas.

Além das vitórias, os atletas de Joinville também conquistaram os índices necessários para disputar o Campeonato Brasileiro da Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM). Com os resultados obtidos, a dupla comandada pelo técnico Vanderlei Quintino se prepara para disputar o ParaJasc que acontece no mês de novembro, na cidade de Brusque.


Conquistas:


Alex Perini, 26 anos - Ouro nos 50m peito


Marco Vinícius Campos, 22 anos - Ouro nos 50m borboleta e ouro nos 100m costas



Fonte: SECOM

quinta-feira, 26 de julho de 2012

JOINVILLE: Bailarinos vivem rotina de pessoas com deficiência

No lugar das sapatilhas, rodas. No lugar dos pés firmes e seguros, uma bengala. No lugar dos olhos atentos à expressão do corpo, uma venda e a escuridão. Na tarde desta terça-feira (24/7), os adereços que compõem o figurino e a rotina dos bailarinos foram substituídos por uma palavra estranha a muitos deles: acessibilidade. “Nós não somos físico. Somos realização”, sentenciou o arquiteto especialista na área, Mário Cezar da Silveira.

Os participantes da oficina “Outros Olhares sobre o Corpo”, oferecida pelo Comitê Gestor Cidade Acessível é Direitos Humanos, com o apoio do Instituto Festival de Dança e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Comde), conheceram um mundo diferente, mas não impossível. Nas palavras de Mário, surgiram incentivos para que o corpo seja valorizado nas suas qualidades, defeitos e particularidades. Nos vídeos exibidos na oficina, um espaço para o "diferente": bailarinos sobre cadeiras de rodas, bailarinas surdas, com deficiência visual ou síndrome de Down, todas exercitando a arte de forma plena. “A arte não nasce no corpo, mas na capacidade criativa do ser humano”, explicou Mário.

Além do conhecimento teórico sobre o assunto, os participantes da oficina sentiram na pele um pouco da rotina das pessoas com deficiência. O medo ficou escondido. A curiosidade e a superação foram incorporadas como instrumentos de trabalho. “Eu precisava disso para aprender a me desafiar ainda mais”, revelou a bailarina do grupo Balé Cidade de Taubaté, Gabriela Valéria Vieira, de 18 anos.

Gabriela foi a primeira a escolher a sua “deficiência”. Quis ser cega. Com uma venda e uma bengala, percorreu o Centreventos e chegou à Feira da Sapatilha vigiada por olhares atentos e cuidadosos, mas percorrendo o próprio caminho, sem ser amparada ou guiada. “No grupo do qual faço parte já tínhamos feito uma dinâmica de dançar de olhos fechados e eu tive bastante dificuldade. Cheguei a me emocionar”, conta.

Para ela, a oficina de acessibilidade foi um momento de inspiração. “Tem dias que eu esqueço de me desafiar. Hoje, escolhi ser cega porque achei que era o mais difícil”, disse. Outros bailarinos mergulharam no mundo dos cadeirantes: seja daqueles que usam a cadeira manual ou a elétrica. O andador para idosos também foi um equipamento disponibilizado na oficina.

Depois da experiência, o grupo foi desafiado a improvisar uma coreografia, ensaiada próximo ao palco da Feira da Sapatilha. “Temos que aprender a valorizar o corpo com as qualidades e os defeitos que ele tem. Até porque, são os nossos defeitos e limitações que nos fazem melhorar. Nosso maior desafio é acabar com estigmas: deixar de enxergar limitações para enxergar potencialidade”, concluiu Mário.

Fonte: SECOM

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nadadores Paralímpicos da Felej estreiam em competições neste fim de semana

No sábado (28/7), dois nadadores paralímpicos da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) estarão disputando o 1º Torneio Integrar de Natação de Curitiba, na capital paranaense. Os atletas, com uma rotina de treinamentos intensiva todos os dias nas piscinas da AABB e da Univille, vão em busca das primeiras medalhas na carreira.

Alex Perini, de 26 anos, e Marco Vinícius Campos Debacker, de 22, competem na categoria D.I. (Deficientes Intelectuais) e pela primeira vez estarão fora da cidade, representando Joinville em uma competição tão importante. "A alegria dos atletas em buscar as primeiras medalhas nos contagia e incentiva todos a acompanhar os outros nadadores do projeto", ressaltou Vanderlei Quintino, técnico da natação paralímpica da Felej.


Ambos os atletas treinam cerca de duas horas por dia e seguem focados para as disputas do Parajasc, em novembro, na cidade de Brusque. "Essa preparação faz com que eles estejam preparados para esse grande sonho que é representar Joinville pelo Brasil", completou Vanderlei.


Fonte: SECOM

terça-feira, 24 de julho de 2012

Joinville fica em terceiro em campeonato de basquete sobre rodas

A equipe joinvilense CEPE/Raposas do Sul conquistou a terceira colocação na disputa do Campeonato Regional Sul de Basquete sobre Rodas, realizado em Concórdia (SC) pela Condeferação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC), com apoio Comitê Paralímpico Brasileiro.O campeonato reuniu oito equipes de três estados, no evento que faz parte do calendário nacional da modalidade.

Representando a Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej), o CEPE conquistou duas vitórias em três jogos durante a primeira fase da competição. Depois, também venceu nas quartas de final. Após uma derrota na semifinal, para a equipe da AFADEFI, os joinvilenses deram a volta por cima e conquistaram a terceira colocação ao vencer a UCS, de Caxias do Sul (RS), por 63 a 59.


Fonte: SECOM

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Oficina de acessibilidade no 30º Festival de Dança de Joinville

Os participantes do 30º Festival de Dança de Joinville terão a oportunidade de vivenciar algo diferente. A oficina “Outros Olhares Sobre o Corpo” trará uma abordagem diferenciada sobre a importância da acessibilidade nos centros urbanos. A aula ocorrerá no dia 24 de julho (nesta terça-feira), às 15 horas, na sala 10 do Centreventos Cau Hansen. As inscrições já estão abertas aos participantes do evento no balcão de cursos do Festival de Dança. São 40 vagas.

A ação será ministrada pelo arquiteto e especialista em acessibilidade Mário Cezar da Silveira, que promove palestras por todo o país buscando aliar a temática aos eventos. No caso do Festival de Dança, o tema está ligado à arte e dança. O objetivo é mostrar aos bailarinos a superação diante às dificuldades do cotidiano – encontrada na rotina da dança, e principalmente, no dia a dia dos deficientes físicos. Segundo o ministrante, a oficina tem duração de duas horas, onde serão abordados conteúdos teóricos e práticos.


Os temas teóricos preveem a quebra de alguns paradigmas existentes em torno dos portadores de deficiência. Já a experiência prática será diferenciada. No ano passado, 27 participantes percorreram os espaços do Centreventos Cau Hansen e da Feira da Sapatilha (Expocentro Edmundo Doubrawa) fazendo o uso de cadeiras de rodas, muletas e vendas. A ação teve e receptividade do grupo que pôde perceber as limitações, bem como a superação necessária para a realização das atividades.


A iniciativa é promovida pelo Comitê Gestor Cidade Acessível é Direitos Humanos, com o apoio do Instituto Festival de Dança e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Comde).

Fonte: http://www.joinville.sc.gov.br/noticia/2374-Oficina+de+acessibilidade+no+30%C2%BA+Festival+de+Dan%C3%A7a+de+Joinville.html

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Tecnologia visa aumentar acessibilidade de pessoas com deficiência

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, deve inaugurar no dia 20 de julho o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA), alocado no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), em Campinas (SP). O centro será o principal articulador de uma rede nacional de 25 núcleos de tecnologia assistiva (laboratórios e unidades de pesquisa) que deverão conceber tecnologias para aumentar a acessibilidade de pessoas com deficiência.

A criação do centro faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, lançado em fevereiro deste ano pela presidenta Dilma Rousseff. Os núcleos, em 18 estados e no Distrito Federal, estarão vinculados às universidades federais e às unidades de pesquisa do ministério. O nome das instituições escolhidas foi publicado em portaria assinada pelo secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCTI, Eliezer Moreira Pacheco.


No total, R$ 3 milhões do Orçamento da União 2012 já foram destinados ao centro e aos núcleos. Cada projeto poderá receber entre R$ 100 mil e R$ 500 mil. Os recursos serão transferidos para as unidades de pesquisa e universidades. Com o dinheiro, será possível comprar equipamentos e materiais necessários para a instalação dos núcleos. O pessoal que desenvolverá os projetos já é do quadro das unidades ou recebem bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) ou da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).


Eliezer Pacheco salienta que o desenvolvimento das tecnologias é estratégico para o país que ainda depende da importação de alguns materiais, como próteses. Segundo ele, "mais de 50% dos produtos disponíveis no Catálogo Nacional de Produtos de Tecnologia Assistiva são importados".


Além da produção limitada, há poucos fornecedores no país, que estão concentrados no Sul e Sudeste. "Há um número limitado de empresas, uma ou duas, no máximo, por estado nas regiões Sul e Sudeste, principalmente fabricantes de cadeiras de roda e de próteses com produção industrial ainda restrita".


O secretário explica que há uma grande diversidade de tipos de deficiência e muitos modelos de prótese, por exemplo, são fabricados ainda de forma artesanal ou sob medida. Eliezer Pacheco espera que os núcleos se articulem e se especializem para ajudar as pessoas com diferentes deficiências. "Quando falamos de todos os tipos de deficiência, falamos de locomoção, auditiva, visual, tudo aquilo que em última análise cria limitações ao exercício da cidadania".


Para o secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social do MCTI, além do problema de desenvolvimento tecnológico, o país precisa romper uma barreira cultural. "O que se observa no Brasil é uma carência de tecnologia, mas é uma questão cultural também (.) Convenhamos que para fazer rebaixamento de calçada e rampas em escadaria não precisa de nenhuma tecnologia, mas a vontade política de fazer", frisou.


"É necessário que haja uma mudança na cultura dos brasileiros no sentido de entender a democracia como algo muito além do direito de votar e ser votado, mas, por exemplo, tornar acessível a todos os espaços acessíveis a todas as pessoas", lembrou.


Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do Censo Populacional 2010, indicam que há 24 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Em outro levantamento, a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2009), o IBGE verificou que 53,1% das sedes das prefeituras não têm nenhum dos 16 itens de acessibilidade investigados, como, por exemplo, a rampa para cadeirantes ou aparelhos de telefone para surdos e mudos.



Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=13909&

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Segundo o Censo, 95,2% das crianças com deficiência frequentam escola

Dados do Censo 2010, divulgados hoje pelo IBGE, mostram que para a população de 15 anos ou mais de idade com pelo menos uma das deficiências investigadas, a taxa de alfabetização foi de 81,7%, uma diferença de 8,9 pontos percentuais em relação ao total da população na mesma faixa etária (90,6%). A região Sudeste apresentou a maior taxa de alfabetização dessa população (88,2%) e a região Nordeste, a menor (69,7%).

Já em relação à taxa de escolarização, 95,2% das crianças de 6 a 14 anos com deficiência frequentavam escola, 1,9 pontos percentuais abaixo do total da população nessa faixa etária (97,1%). Para a mesma população, em nível regional, destacou-se a região Norte com a menor taxa de escolarização (93,3%), porém com a menor diferença entre crianças com (94,0%) e sem deficiência (93,3%.), indicando que a inclusão escolar na região Norte sofre influência de outros fatores, como a infraestrutura de transporte. A maior diferença foi observada na região Sul, 97,7% e 95,3%, respectivamente.


Quando se observa o nível de instrução, a diferença é mais acentuada. Enquanto 61,1% da população de 15 anos ou mais com deficiência não tinha instrução ou possuía apenas o fundamental incompleto, esse percentual era de 38,2% para as pessoas dessa faixa etária que declararam não ter nenhuma das deficiências investigadas, representando uma diferença de 22,9 pontos percentuais. A menor diferença estava no ensino superior completo: 6,7% para a população de 15 anos ou mais com deficiência e 10,4% para a população sem deficiência. Destaca-se que na região Sudeste 8,5% da população de 15 anos ou mais com deficiência possuíam ensino superior completo.


Trabalhadores com deficiência representam 23,6% do total de pessoas ocupadas


Em 2010, a população ocupada com pelo uma das deficiências investigadas representava 23,6% (20,4 milhões) do total de ocupados (86,4 milhões). Das 44,0 milhões de pessoas com deficiência em idade ativa (10 anos ou mais), 53,8% (23,7 milhões) não estava ocupada. Em relação ao total da população que não estava ocupada (75,6 milhões), a população com deficiência representava 31,3%.


Desigualdade de gênero no mercado de trabalho é reproduzida entre deficientes


Para analisar a inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, utilizou-se como indicadores a taxa de atividade, que é o percentual de pessoas economicamente ativas na população de 10 ou mais anos de idade; e o nível de ocupação, que é o percentual de pessoas de 10 anos ou mais ocupadas na semana de referência.


Para a população com pelo menos uma das deficiências, a taxa de atividade foi de 60,3% para os homens contra 41,7% para as mulheres, uma diferença de 18,6 pontos percentuais. Já em relação ao nível de ocupação, a diferença foi de 19,5 p.p: 57,3% para os homens contra 37,8% para as mulheres.


Em relação à taxa de atividade por tipo de deficiência, a deficiência mental foi a que mais limitou a inserção no mercado de trabalho, tanto para homens como para mulheres (cujas taxas de atividade foram de 22,2% e 16,1%, respectivamente). A deficiência visual foi a que menos influenciou na taxa de atividade, que ficou em 63,7% para os homens e 43,9% para as mulheres. O mesmo foi observado para o nível de ocupação, que, no geral, ficou em 17,4% para pessoas com deficiência mental e 48,4% para pessoas com deficiência visual.


40,2% das pessoas com deficiência e ocupadas possuem carteira assinada

Considerando a posição na ocupação e categoria de emprego, constatou-se que a maioria das pessoas de 10 anos ou mais com deficiência, ocupadas na semana de referência, era empregada com carteira assinada (40,2%), uma diferença de 9 pontos percentuais em relação à população sem qualquer dessas deficiências (49,2%). Os percentuais de trabalhadores com deficiência por conta própria (27,4%), sem carteira (22,5%), militares e funcionários públicos estatutários (5,9%) e não remunerados (2,2%) são maiores do que na população sem deficiência (20,8%, 20,6% e 5,5%; 1,7%, respectivamente) e na categoria empregador, a diferença foi de 0,3 p.p entre a população sem (2,1%) e com (1,8%) deficiência.

Rendimento: 46,4% das pessoas de 10 anos ou mais com deficiência recebem até 1 salário mínimo ou não recebem rendimento

Em relação ao rendimento nominal mensal de trabalho recebido pelas pessoas de 10 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência, com pelo menos uma das deficiências investigadas, observou-se que 46,4% dessa população ganhava até um salário mínimo ou não tinham rendimento, uma diferença de mais de nove pontos percentuais para população sem qualquer dessas deficiências (37,1%). As diferenças por existência de deficiência diminuem nas classes mais altas de rendimento.

Ao adicionar a essa análise o tipo de deficiência, constatou-se que, para as pessoas de 10 anos ou mais com deficiência mental ou motora, ocupadas na semana de referência, o maior percentual se encontrava nas classes de mais de meio a um salário mínimo de rendimento de trabalho (27,6% e 28,7%, respectivamente). Já a maior parte das pessoas de 10 anos ou mais com deficiência visual ou auditiva, ocupadas na semana de referência, concentrava-se na classe de 1 a 2 salários mínimos: 29,0% e 28,4%, respectivamente.


Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=13901&

terça-feira, 3 de julho de 2012

Lançado selo de acessibilidade no setor hoteleiro

Na tarde de terça-feira, 26 de junho, aconteceu no Expo Center Norte durante a  Fispal Hotel - Feira de Negócios para o Setor Hoteleiro, o lançamento do Programa e do Selo de Acessibilidade ABIH-SP e ABNT, respectivamente Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O objetivo do selo é oferecer ao mercado hoteleiro e de turismo um programa de informação e orientação visando a eliminação de barreiras arquitetônicas e de comunicação nas edificações destinadas a hospedagem. O programa será contínuo e será voltado às necessidades de funcionários e clientes com deficiência ou restrição de mobilidade.
Estiveram presentes autoridades no assunto de turismo, hotelaria e acessibilidade, entre as quais a Secretária de Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência Dra. Linamara Rizzo Battistella representando o Governador Geraldo Alckmin; o Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Antonino Grasso, representando o prefeito da cidade de São Paulo Gilberto Kassab;o presidente da ABIH, Bruno Omori; o Coordenador de Mobilidade e Inclusão da ABIH, Edison Passafaro; e o presidente do Conselho Deliberativo da ABNT Pedro Buzatto Costa, entre outros.

Durante o evento o presidente da ABIH, Bruno Omori, destacou que o selo e o programa consistem em uma integração de ações para que a acessibilidade plena no ramo dos hotéis e do turismo seja alcançada. “Precisamos da união entre Governo, entidades e empresas para que haja uma interlocução e uma ajuda para a difusão de informações quanto à acessibilidade e o fomento de ações”.

A Secretária de Estado, Dra. Linamara, lembrou que, de acordo com dados do IBGE, hoje o número de pessoas com deficiência no Brasil é de 45 milhões. Segundo a Secretária, a acessibilidade é importante não só para essas pessoas, mas também aos idosos, acidentados e outras pessoas com mobilidade reduzida, temporária ou permanente. “É preciso que as regras estejam alinhadas com esse novo público, que envelhece e tem mais tempo para o lazer. Esse público precisa de espaço para o entretenimento, porque não é só de trabalho que vive o cidadão. Portanto, acessibilizar os hotéis tem um grande compromisso com o avanço do processo civilizatório”, destacou.

A Secretária ressaltou, ainda, que “precisamos adaptar os espaços para que todos estejam juntos, pessoas com e sem deficiência, idosos e pessoas com restrição de mobilidade. O mundo precisa se ajustar aos novos paradigmas”.


COMO FUNCIONA

O programa compreende diversas etapas e todas devem ser rigorosamente cumpridas para que o empreendimento receba o selo. Primeiramente, serão realizadas pesquisas junto aos meios de hospedagem, para a geração de um banco de dados que reunirá as informações básicas. Será também produzido e distribuído um guia de adequação física e operacional dos empreendimentos de acordo com as normas da ABNT.

Junto a isto, serão lançados materiais e campanhas para a conscientização tanto de hóspedes quanto de colaboradores, assim como palestras, cursos e treinamentos para associados da ABIH-SP, em parceria com a ABNT.


A última etapa do programa prevê vistorias in loco para avaliar as adaptações realizadas na parte estrutural dos empreendimentos. Os colaboradores também serão avaliados com a finalidade de que eles tenham sido devidamente treinados para receber hóspedes portadores de necessidade especiais.

A vistoria resultará num relatório que decidirá se o hotel atende ou não aos requisitos para receber a chancela.


Fonte:  http://www.deficientefisico.com/lancado-selo-de-acessibilidade-setor-hoteleiro/

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Superação marca disputas dos 3ºs Jogos Escolares Municipais Paradesportivos

A superação foi o destaque na manhã desta sexta-feira (29/6) na pista de atletismo da Univille. Mais de 230 alunos de Joinville estiveram nas disputas dos 3ºs Jogos Escolares Municipais Paradesportivos (JEMP). Nas cinco provas em disputa, o balanço positivo corou vencedoras as escolas Heriberto Hülse e Pastor Hans Müller, e selecionou 19 crianças participantes para integrar as equipes de competição da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej).

Esta foi a terceira edição dos Jogos, que anteriormente haviam acontecido em 2009 e 2010. "Tivemos um recorde de inscrições e participações. Encerramos os jogos com um saldo muito positivo", ressaltou Rosicler Ravache, coordenadora do departamento de paradesporto da Felej.


A competição teve início às 9h30 e encerrou próximo ao meio dia. Na abertura do evento, a recordista mundial no salto em distância da classe F45, Mariane Padilha, compartilhou com os alunos a sua experiência de já ter passado por competições deste porte. "Eu já estive aí onde vocês estão e tive persistência. Com isso consegui chegar longe e me tornei a Mariana de hoje", destaca a vitoriosa atleta de apenas 19 anos.


Já para o presidente da Felej, Flávio Sérgio Pscheidt, a felicidade dos alunos é um reflexo de um trabalho que vem sendo realizado, visando a possibilidade da inclusão do paradesporto com cada vez mais importância calendário escolar joinvilense. "Essa é uma bandeira que nós estamos levantando desde 2009, quando criamos o departamento. Os resultados nos fazem ver que só estamos crescendo", avalia.


O evento em si não tem premiação coletiva de escola vencedora, pois a participação dos alunos já é um motivo de comemoração para a cidade. Porém, é coroada vitoriosa a escola que obtem mais participações dos JEMP e nesta edição um empate técnico ocorreu entre as escolas Heriberto Hülse e Pastor Hans Müller, com 12 inscritos em cada.


Os Jogos Escolares Paradesportivos de Joinville são realizados pela Felej, com o apoio da Secretaria de Educação/CEAPE (Centro de Apoio Pedagógico).



Fonte: SECOM

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