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sexta-feira, 27 de abril de 2012

O Mercado de Trabalho

O preenchimento das cotas de vagas para pessoas com deficiência estão restritas aos cargos operacionais. De acordo com levantamento do site de carreira vagas.com.br, utilizado por grandes empresas para selecionar profissionais para seus processos seletivos, 80% das vagas exclusivas para pessoas com deficiência são para postos operacionais, auxiliares e técnicos. Há apenas 3% de oportunidades de trabalho para pessoas com deficiência para os cargos de coordenação, supervisão, gerência e direção.

No banco geral de oportunidades do vagas.com.br (onde estão reunidos todos os currículos), há 29% de posições para níveis operacionais, auxiliares e técnicos. Neste mesmo banco, há 14% de vagas destinadas aos coordenadores, gerentes, supervisores e diretores.

"Este levantamento mostra que há ainda uma discrepância entre as ofertas oferecidas para pessoas com deficiência e demais públicos. Revela ainda que algumas empresas estão utilizando a Lei da Cota para preencher cargos operacionais. Mas as empresas também sofrem com a falta de qualificação das pessoas com deficiência, um dos motivos para não oferecerem mais vagas estratégicas a esse público", explica Luís Testa, gerente de Vendas da VAGAS Tecnologia.

No site da vagas.com.br há 27,2 mil currículos cadastrados de candidatos portadores de deficiência. O grau de escolaridade apresentado neste banco mostra que a qualificação deste público precisa ser aperfeiçoada. Do total de currículos cadastrados de profissionais com deficiência, 6% possuem superior completo e apenas 0,9% frequentando algum curso de pós-graduação, mestrado ou doutorado.

O levantamento também comparou o nível de exigência de escolaridade para vagas gerais e exclusivas para pessoas com deficiência veiculadas no site vagas.com.br. No banco geral de vagas, 66% das oportunidades são para candidatos com superior completo ou em andamento. No caso dos portadores com deficiência, há 32% de postos para candidatos com superior completo ou em andamento.

"Ainda há desequilíbrio nestas oportunidades. As empresas podem ajudar a investir mais nesse público e oferecer novas vagas para eles. Os portadores também precisam continuar aprimorando sua carreira para que este quadro se reverta logo", diz Testa.

Por meio dessa amostra também foi possível identificar o tipo de deficiência dos candidatos que estão em busca de oportunidades no mercado de trabalho. Do total de 27,2 mil, 54% apresenta algum tipo de deficiência física (14,7 mil). Os deficientes auditivos representam 23% da amostra (6,3 mil). No caso dos deficientes visuais, estão identificadas 4,8 mil pessoas com essa característica, ou 17,6% do todo. Os portadores de deficiências mentais somam 2,4 mil (9%) e 800 têm deficiência relacionada à fala (3%).

O levantamento foi feito com base nos postos de trabalho divulgados no vagas.com.br pelas cerca de 1700 empresas que contam com a tecnologia VAGAS. O site de carreiras vagas.com.br é controlado pela VAGAS Tecnologia, responsável pela informatização da gestão de processos seletivos de 52 das 100 maiores companhias com atuação no mercado brasileiro, e conta com 60 milhões de currículos cadastrados em bancos exclusivos.

Para fazer parte do processo de seleção, é necessário apenas cadastrar as informações pessoais e profissionais no vagas.com.br e selecionar as oportunidades de trabalho mais adequadas ao perfil.

Quantidade de vagas para pessoas com deficiência por Estado:
São Paulo 770 vagas
Rio de Janeiro 180 vagas
Minas Gerais 96 vagas
Paraná 56 vagas
Bahia 35 vagas
Demais Estados 471 vagas 

Fonte: http://sentidos.com.br/canais/materia.asp?codpag=13835&

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cinema para deficientes visuais

Na tela do cinema, a imagem mostra uma senhora numa cadeira, em uma sala ampla com um piano ao fundo, bordando em silêncio. No áudio, um narrador descreve detalhadamente a cena.

A câmera fecha um ângulo nas mãos dessa mesma mulher. O narrador continua a descrever: "a imagem mostra o detalhe da agulha passando pelo tecido".

Na ampla plateia do Cine São Carlos, no interior de São Paulo, com capacidade para 540 pessoas, um grupo de 15 deficientes visuais acompanha o desenrolar do filme.

Eles estiveram na primeira sessão do Cine+Sentidos, que começou ontem e vai exibir, quinzenalmente, filmes com audiodescrição para cegos.

O projeto, iniciativa da Prefeitura de São Carlos em parceria com o Cine São Carlos, é apontado como pioneiro no interior paulista em ter sessões permanentes para quem tem problemas na visão.

Na primeira sessão, foram exibidos cinco comédias curtas-metragens. Uma delas, "Mr. Abrakadabra!", do diretor José Araripe Jr., feito mudo e em preto e branco.

Na plateia, o som de risos, enquanto o narrador descreve as tentativas de um mágico que, já velho, decide morrer a qualquer custo.

"Se não houvesse a audiodescrição, seria impossível entender. Com ela, dá para acompanhar toda a história", disse Ailton Alves Guimarães, 38, que consegue enxergar apenas vultos.

Com exibições gratuitas quinzenalmente, às quintas-feiras, o Cine+Sentidos quer atrair mais pessoas progressivamente, diz o coordenador de Artes e Cultura de São Carlos, Almir Martins.

Os deficientes visuais são incentivados a levar parentes e amigos que não são cegos. "É uma forma de permitir que, depois, eles trocam impressões sobre o filme", diz Maurício Zattoni, chefe da Divisão de Audiovisual.

O projeto de São Carlos segue os passos de outros programas culturais bem-sucedidos de inclusão de pessoas com necessidades especiais.

O principal deles em atividade no país teve início em março, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, onde todas as peças em cartaz na temporada deste ano têm audiodescrição, Libras (Língua Brasileira de Sinais) e legendas, beneficiando não apenas deficientes visuais, mas, também, os auditivos.

"Antes, não havia um espaço que oferecesse isso de forma permanente", diz a coordenadora de acessibilidade do projeto no Carlos Gomes, Graciela Pozzobon.

Pioneiras da audiodescrição no país, ela diz que há iniciativas do tipo em festivais ou temporadas curtas em capitais como São Paulo e Porto Alegre.

Ela e o especialista em audiodescrição Paulo Romeu Filho afirmam não conhecer outras cidades do interior que tenham projeção do tipo permanente.

Fonte: http://sentidos.com.br/canais/materia.asp?codpag=13832&canal=ligado

quarta-feira, 25 de abril de 2012

JOINVILLE: Naipe é homenageado pela Câmara de Vereadores

Nesta quinta-feira (26/4), o Naipe - Núcleo de Assistência Integral ao Paciente Especial – serviço da Secretaria Municipal da Saúde, será homenageado pelos vereadores de Joinville pelos 10 anos de atividades, completados no dia 13 de março. A solenidade acontece no plenário da Câmara de Vereadores, às 19h30.

O Naipe é um serviço de referência em saúde pública e desde 2002 assiste as pessoas com deficiência intelectual. Por mês, são atendidos cerca de 3 mil pacientes. O serviço possui uma equipe multidisciplinar formada por pediatras, neuropediatras, ortopedistas, odontólogos, fonoaudiólogos, psiquiatra, psicólogos, assistente social, fisioterapeutas, pedagogos e terapeutas ocupacionais.

O Naipe funciona das 7h às 13h, na rua Plácido Olímpio de Oliveira, bairro Bucarein. 

Naipe é sinônimo de dedicação aos pacientes especiais

Com apenas sete meses, Everton Corrêa, hoje com 18 anos, sofreu de meningite duas vezes e parte de seu cérebro foi prejudicado. Por consequência, ficou sem andar e teve dificuldades de se comunicar através da fala. "A médica disse que ele nunca mais andaria, mas eu fiz exercícios com ele em casa, ajudei, ensinei e ele conseguiu voltar a andar com quase três anos", emociona-se Liria Corrêa, mãe do paciente.

Everton é um dos primeiros pacientes do Núcleo de Assistência Integral ao Paciente Especial (Naipe) e utiliza o serviço desde a sua criação. Conheceu a instituição por indicação do jardim de infância onde estudou. No Naipe, ele é atendido por um fonoaudiólogo, psiquiatra, pratica atividades físicas e faz teatro. Liria percebe o crescimento do filho: “Ele aprendeu muita coisa, aprendeu a se comportar, sabe o que pode e o que não pode fazer, aprendeu a conviver em grupo e agora está começando a soltar a fala”.

Após 18 anos de dedicação integral ao filho, Liria compreende e agradece o apoio do Naipe em sua vida. “Se não fosse o Naipe eu não saberia o que fazer. Eles precisam de atenção 24 horas”, comenta a mãe. 

AGENDA:  
* O que: Homenagem ao Naipe pelos 10 anos de atendimento* Onde: Câmara de Vereadores de Joinville
*
Horário: 19h30
*
Aberto ao público

JOINVILLE: Dança acessível para todos nesta sexta-feira (27/4)

No dia 27 de abril, sexta-feira, às 9h30 e 15h, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil recebe a comunidade para o “Dia Internacional da Dança”. Diversas atividades prometem movimentar o ritmo e a rotina de quem deseja ser um bailarino por um dia.

A programação inclui uma visita pelo interior da Escola, desde as salas de aula e todo o espaço utilizado pelos alunos e bailarinos, aulas de dança com professores do Bolshoi Brasil, preparadas especialmente para esta data.  Ao final de cada turno, uma apresentação artística de alunos e bailarinos da Cia. Jovem promete encerrar com muita arte e dança o evento. 

Entre as pessoas que já garantiram a sua presença estão os alunos da APAE de Joinville/SC, deficientes auditivos da Escola Rui Barbosa e o time de Basquete de cadeira de rodas joinvilense, Raposas do Sul.

A inscrição é gratuita, com vagas limitadas, e para se inscrever é só entrar em contato pelo telefone: (47) 3422-4070 no ramal 235.  

Magia da Dança
Às 14 horas, bailarinas vestidas com seus figurinos de princesas levam todo o encanto da Dança para despertar sorrisos das crianças no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria.

Dia Internacional da Dança
Comemorado oficialmente em 29 de abril, a data tem a intenção de celebrar essa forma de arte e revelar a sua universalidade, transpor todas as barreiras políticas, culturais e étnicas e reunir as pessoas por meio de uma linguagem comum – a dança.

Fonte: SECOM - Prefeitura de Joinville

terça-feira, 24 de abril de 2012

Exposição: "Para Todos - O Movimento das Pessoas com Deficiência no Brasil"

Até o mês de maio, o Memorial da Inclusão irá expor obras da exposição "Para Todos - O Movimento das Pessoas com Deficiência no Brasil". Promovida pela Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência e a Organização dos Estados Ibero Americanos, a exposição foi concebida a partir do desenho universal e conta com todos os recursos de acessibilidade permitindo a todas as pessoas, sem exceção, o acesso às informações.

Por meio de uma linha do tempo os visitantes farão um passeio pela história da discriminação sofrida e da luta das pessoas com deficiência para terem seus direitos humanos garantidos. De forma lúdica e educativa, a exposição mostra como as pessoas com deficiência se organizaram e saíram do anonimato há que foram relegadas por séculos e de que forma elas reivindicaram espaço e deslocaram a luta pelos seus direitos, do campo da assistência social para o campo dos Direitos Humanos.

O Memorial da Inclusão aborda cada uma das quatro deficiências - auditiva, visual, intelectual e física - e conta com atrações como a Sala Preparatória dos Sentidos: um local escuro com painéis de texturas diversas, alteração de temperatura e sensores sonoros e olfativos. O espaço também pode ser visitado através do site www.memorialdainclusao.sp.gov.br. Por meio de uma plataforma 3D, os visitantes se sentem dentro do Memorial e podem acessar textos e áudios em três versões (português, inglês e espanhol).

Inaugurado no dia 3 de dezembro de 2009, o Memorial da Inclusão: os Caminhos da Pessoa com Deficiência tem o propósito de reunir em um só espaço fotografias, documentos, manuscritos, áudios, vídeos e referências aos principais personagens, às lutas e às várias iniciativas que incentivaram as conquistas e melhores oportunidades às pessoas com deficiências.

Memorial da Inclusão
Data: de segunda a sexta, das 10h às 17h
Local: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 - Portão 10 - Barra Funda - São Paulo
Entrada gratuita

Fonte: http://sentidos.com.br/canais/materia.asp?codpag=13833&canal=ligado

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Conheça os Códigos de Restrição da Carteira de Habilitação

A Carteira Nacional  de Habilitação (CNH) para os deficientes físicos, normalmente, tem alguma restrição nas observações. A restrição nada mais é do que a indicação do que é necessário para que ele possa exercer o direito de dirigir.

Desde de 2008 a CNH não vai mais recebe a restrição por extenso e utiliza apenas um código. O intuito do Contran é que somente os agentes fiscalizadores tenham domínio do que se trata a observação.

Mas que código secreto é esse que somente os agentes fiscalizadores (leia-se Políca) sabe? VAmos ver abaixo o que significa cada letra:

A - Obrigatório o uso de lentes corretivas
B – Obrigatório o uso de prótese auditiva
C – Obrigatório o uso de acelerador à esquerda
D - Obrigatório o uso de veículo com transmissão automática
E - Obrigatório o uso de empunhadura/manopla/pômo no volante
F – Obrigatório o uso de veículo com direção hidráulica
G – Obrigatório o uso de veículo com embreagem manual ou com automação de embreagem ou com transmissão automática
H – Obrigatório o uso de acelerador e freio manual
I – Obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel ao volante
J - Obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel para os membros inferiores e/ou outras partes do corpo
K - Obrigatório o uso de veículo com prolongamento da alavanca de câmbio e/ou almofadas (fixas ) de compensação de altura e/ou profundidade
L - Obrigatório o uso de veículo com prolongadores dos pedais e elevação do assoalho e/ou almofadas fixas de compensação de altura e/ou profundidade
M – Obrigatório o uso de motocicleta com pedal de câmbio adaptado
N – Obrigatório o uso de motocicleta com pedal do freio traseiro adaptado
O – Obrigatório o uso de motocicleta com manopla do freio dianteiro adaptada
P – Obrigatório o uso de motocicleta com manopla de embreagem adaptada
Q – Obrigatório o uso de motocicleta com carro lateral ou triciclo
R – Obrigatório o uso de motoneta com carro lateral ou triciclo
S – Obrigatório o uso de motocicleta com automação de troca de marchas
T – Vedado dirigir em rodovias e vias de trânsito rápido
U – Vedado dirigir após o pôr-do-sol
V- Obrigatório o uso de capacete de segurança com viseira protetora sem limitação de campo visual
W - Aposentado por invalidez
X – outras restrições

Agora se sua carteira tiver alguma restrição, você já sabe o que significa.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/conheca-os-codigos-de-restricao-da-carteira-de-habiltacao/

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Selo de Qualidade

A Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência (ABRIDEF), em parceria com um dos maiores institutos certificadores do Brasil, elaborou um plano para certificar as empresas do setor. O projeto foi lançado oficialmente em 13/04, durante a XI Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech/SP).

Apesar do crescimento do mercado verificado nos últimos anos e da movimentação de R$3,5 bilhões anuais, não há certificação oficial para nenhum produto fabricado para atender essas pessoas, ou mesmo para serviços. O setor conta com mais de 7.500 empresas que atuam na área da saúde, reabilitação, inclusão e acessibilidade, de acordo com levantamento realizado em 2011 pela Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec). O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) anunciou que certificará cadeiras de rodas, em um primeiro momento, mas o trabalho ainda não foi adiante.

Por causa de uma necessidade real do mercado se profissionalizar, colocando à disposição das pessoas com deficiência e usuários produtos de qualidade comprovada, a ABRIDEF, que completou dois anos de existência em abril, resolveu assumir a responsabilidade da empreitada. A entidade congrega 45 associados diretos e cerca de 400 indiretos, representados pelas associações parceiras (Abotec e Associação Brasileira de Tecnologia Assistiva - Abteca).

O plano prevê várias fases, a primeira de quatro anos, em que poderão pleitear a certificação produtos como: aparelhos auditivos convencionais, cadeiras de rodas manuais e motorizadas, componentes para próteses, lupas eletrônica e manual, órteses e plataformas residenciais e veiculares. A lista foi escolhida nesta primeira etapa, porque envolve produtos que o Governo mais licita e compra. A ideia é que, no futuro, sejam incluídas nas licitações as normas utilizadas para a obtenção do selo, garantindo para o próprio governo a aquisição de produtos com real qualidade. Na fase inicial também poderão pleitear a certificação empresas de serviços, como consultorias em acessibilidade, lojas de produtos e equipamentos médico-hospitalares e oficinas ortopédicas.

A ABRIDEF será encarregada de elaborar as normas que deverão ser seguidas, obedecendo à regulamentação e normas técnicas já existentes - quando houver, tanto brasileiras quanto estrangeiras - e credenciar os laboratórios e empresas certificadoras que deverão ser procurados pelos interessados em obter o selo. No primeiro momento, a associação irá subsidiar parte dos recursos que seus filiados necessitarão para participar do processo. Nos 41 meses iniciais, os gastos previstos são de cerca de R$ 3 milhões. A entidade está buscando apoio financeiro do governo federal, com recursos do Programa "Viver sem Limite" para a realização do processo inicial do selo de qualidade, que após a primeira etapa deverá ser autossustentável.


Fonte: http://sentidos.com.br/canais/materia.asp?codpag=13827&

quinta-feira, 19 de abril de 2012

ESPORTE: Bocha Paralímpica de Joinville se prepara para Regional Sul

A Notícia
A equipe de Bocha Paralímpica de Joinville intensificou na última semana os treinamentos com foco no Campeonato Regional Sul da modalidade. O evento acontecerá de 3 a 5 de maio, na cidade de Balneário Camboriú, com as melhores agremiações dos três estados do Sul do país. Deste modo, a equipe Cepe/ Felej/ Termotécnica chega confiante ao evento após conquistar a primeira etapa do Circuito Catarinense, em março, e aposta em um bom resultado na competição.

O Regional Sul classifica os três primeiros de cada classe para o Campeonato Brasileiro de Bocha Paralímpica que acontecerá no final do ano em Recife (PE). Joinville estará representado com Deolinda Maria Fernandes, Diego Machado e Renato Dolçan que treinam na Arena Joinville com orientação da técnica Francielli de Rezende. "Temos uma boa expectativa para essa competição e a nossa preparação deve fazer a diferença", ressaltou Patrícia Baleche, coordenadora da Bocha Paralímpica da Felej.

Fonte: Secretaria de Comunicação - Prefeitura de Joinville

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ENTRETENIMENTO: Gibi Turma do Lukas

Crianças cadeirantes podem ter vida normal? A resposta é sim. E é isto que mostrará as histórias do recém-lançado gibi, Turma do Lukas - uma iniciativa do projeto "Uma Mãe Especial", do casal Antonia e Fábio Yamashita, e publicado pela editora Nilobook.

Antônia e Fábio são pais de Lucas, de 11 anos, que tem paralisia cerebral, e de Victor, de 6 anos. Desde o nascimento do primogênito - uma criança alegre, que frequenta a escola e cresce com toda a atenção e cuidados que merece - se dedicam a divulgar, por meio de livros e palestras, que crianças deficientes podem - e devem - ser inseridas no convívio social.

Coube à Antonia, que é pedagoga, roteirizar o gibi, cujo objetivo é levar a crianças de até dez anos conhecimento sobre outras que usam cadeiras de rodas. "Alguns adultos, por falta de conhecimento, têm preconceito em relação a crianças cadeirantes. E esse preconceito, muitas vezes, acaba passando para as crianças. Por isso, queremos que elas saibam que, mesmo estando numa cadeira de rodas, as crianças são iguais", afirma.

O gibi, editado pela Nilobook, tem periodicidade trimestral. Trará histórias divertidas, leves e lúdicas que mostram a criança cadeirante inserida no universo infantil de maneira natural. Com isso, busca também a identificação das crianças que usam cadeiras de rodas, que não são muito retratadas na ficção, com os personagens do gibi. "A ideia é estimular o contato e o convívio entre as crianças para que todos se acostumem à cadeira de rodas", finaliza a pedagoga.


Serviço:
Gibi Turma do Lukas (1ª edição, 24 páginas)
Sugestão de preço: R$ 1,99
Vendas pelo site: www.turmadolukas.com.br


Sobre a Mãe Especial

A iniciativa de Antônia e Fábio Yamashita surgiu a partir da experiência de maternidade de Antônia. Aos 18 anos, ela deu à luz a Lucas, que nasceu prematuro extremo, com apenas 28 semanas e 880 gramas. O bebê sofreu com anoxia, hemorragia cerebral grau IV, hidrocefalia e meningite bacteriana. Após 3 meses de vida na UTI neonatal recebeu alta, mas o resultado dos problemas foi uma paralisia cerebral.

Antônia relatou a experiência dos cinco primeiros anos de vida de Lucas no livro "A trajetória de uma mãe especial" (editora Nilobook). Em 126 páginas, a obra reúne informações e oferece esperança e entusiasmo àqueles que estão passando pela mesma experiência de Antônia e Lucas. No livro, ela fala com naturalidade e emoção sobre os desafios da deficiência que atinge mais de 24 milhões de pessoas no Brasil.

Depois de lançar o livro, Antônia começou a levar e compartilhar suas experiências com outros educadores, mães e pais. Hoje, Antônia é pedagoga, palestrante, escritora e mãe, como gosta de frisar. Tem dois filhos: Lucas, 10 anos, e Victor, 6 anos.

Além do livro e do gibi, o "Mãe Especial" também lançou uma apostila de alfabetização para crianças com deficiência. O site www.umamaeespecial.com traz as experiências e a história de vida de Antônia e os desafios e as alegrias diárias de Lucas. Com suas palestras, passou por diversos estados brasileiros, levando suas experiências e trocando informações sobre a deficiência. O que Antônia e Fábio pretendem com o projeto é mostrar que a convivência natural e sem preconceito entre pessoas com e sem deficiência é possível. "Como se fossem totalmente iguais e ao mesmo tempo conscientes de que somos todos diferentes", diz Antônia.

Fonte: http://sentidos.com.br/canais/materia.asp?codpag=13829&

terça-feira, 17 de abril de 2012

Estande Viver sem Limite é destaque na Reatech, que terminou neste domingo

Terminou neste domingo (15) a XI Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade - Reatech. Durante os quatro dias de evento, que aconteceu na cidade de São Paulo, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República participou com o estande Viver sem Limite, que divulgou, junto com diversos órgãos do Governo Federal, as ações em torno do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

O Plano articula ações de acesso à educação, atenção à saúde, inclusão social e acessibilidade, com o objetivo de fortalecer a participação da pessoa com deficiência na sociedade, promovendo sua autonomia e permitindo o usufruto dos bens e serviços disponíveis a todos os cidadãos.

Durante a XI Reatech os visitantes puderam se informar sobre benefícios previdenciários, acessibilidade em aeroportos e em serviços de telecomunicações, financiamento bancário exclusivo para pessoas com deficiência, acessibilidade em transportes, cidades, obras do PAC, casas adaptadas no programa Minha Casa Minha Vida, facilidades tecnológicas para pessoas com deficiência, dentre outros.

Outro atrativo do estande foi a exposição “Para Todos”, que conta a história do movimento político das pessoas com deficiência no brasil e no mundo. A exposição foi criada sob o conceito de "desenho universal", em que os painéis, suportes e estruturas são acessíveis a todos os visitantes, sem necessidade de adaptação.

A SDH realizou ainda o 1º Fórum Nacional sobre Tecnologia Assistiva, com temas como as políticas governamentais para a pessoa com deficiência, o desenvolvimento, a inovação e os mecanismos de acesso às tecnologias assistivas.

A Reatech também figura como a 2ª maior feira especializada em acessibilidade do mundo e seu sucesso já foi exportado. Em maio deste ano, acontece a I Reatech em Milão, na Itália e em março/ 2013, o evento será inaugurado em Cingapura. A versão internacional terá a mesma estrutura da edição brasileira, como palco de atrações, equoterapia, quadra esportiva, test drive de carros, grade de congressos, entre outros.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Amplia a insenção do ICMS na compra de veículos por pessoas com deficiência

O Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) celebrou o Convênio ICMS 38, de 30 de março de 2012, publicado no Diário Oficial da União do dia 09 de abril corrente.

O referido Convênio concede isenção do ICMS “nas saídas internas e interestaduais de veículo automotor novo quando adquirido por pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédiode seu representante legal” – cláusula primeira.

O Convênio vigorará no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013, revogando o Convênio ICMS 3/2007 a partir de 31 de dezembro de 2012, sem prejuízo dos pedidos protocolados em data anterior. Esse convênio trata da isenção de ICMS para aquisição de veículos apenas para pessoa com deficiência física.

Segundo informações do CONFAZ devemos aguardar a ratificação nacional do Convênio ICMS 38, a ser publicada nos próximos 20 dias, e as devidas regulamentações pelos estados brasileiros, no decorrer deste ano.

Essa isenção é fruto de gestões, também, da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual sou coordenador geral. Trata-se de mais uma conquista importante na luta pelos direitos dapessoa com deficiência e seus familiares.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/amplia-a-isencao-do-icms-na-compra-de-veiculos-por-pessoas-com-deficiencia/

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aprovada Lei que reduz Tributos para pessoa com deficiência

O Plenário aprovou, nesta terça-feira (10), a Medida Provisória 549/11, que reduz a zero as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a importação e a receita de venda no mercado interno de produtos destinados a beneficiar pessoas com deficiência. Aprovada na forma do projeto de lei de conversão do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), a matéria será analisada ainda pelo Senado.

Uma das mudanças feitas pelo relator foi a inclusão dos neuroestimuladores usados por pessoas portadoras do Mal de Parkinson entre os equipamentos beneficiados pela isenção. Mabel também concedeu isenção para softwares de sintetizadores de voz e de conversão do texto em caracteres braile.

O benefício faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, batizado pelo governo de Viver Sem Limite. Ele reúne ações estratégicas em educação, saúde, cidadania e acessibilidade.
Inclusão digital

Segundo dados do Ministério da Fazenda, a renúncia prevista de receitas com a isenção de produtos para as pessoas com deficiência é de R$ 161,99 milhões para 2012 e de R$ 178,80 milhões em 2013.

Vários equipamentos isentos estão relacionados à acessibilidade digital, como mouses com acionamento por pressão, teclados adaptados, digitalizadores de imagens (scanners) equipados com sintetizador de voz e impressoras braile.

Na área médica, a MP isenta desses tributos as próteses oculares, implantes cocleares (equipamento eletrônico que permite que pessoas surdas escutem) e aparelhos de surdez.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a 23,91% da população brasileira.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/aprovada-lei-que-reduz-tributos-para-pessoa-com-deficiencia/

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Abandone 7 mitos sobre a Síndrome de Down

“Quanto mais cedo for iniciado um trabalho de estímulo e aprendizagem, maior a independência das pessoas com Down“, afirma o geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP). Derrube mitos sobre essa alteração genética e conheça exemplos de superação que confirmam a fala dos especialistas.

Mito 1: a criança com Down só pode estudar em uma escola especial
O geneticista Zan recomenda exatamente o oposto: a família deve colocar o filho em uma escola comum. “Com o incentivo da aceitação dessa criança dentro da sala de aula, tanto ela quanto os colegas crescem acostumados às diferenças e derrubam barreiras de preconceito presentes na sociedade”, afirma o profissional.
A psicóloga clínica e psicopedagoga Fabiana Diniz, da Unimed Paulistana, conta que a pessoa com a síndrome pode ter um retardo mental que vai do leve ao moderado, mas isso não a impede de se desenvolver cognitivamente. “Além da intervenção precoce na aprendizagem, é preciso carinho e estímulo por parte da família, terapias e tratamento medicinal quando necessário, além de incentivo à brincadeiras com jogos educativos”, diz a especialista.

Mito 2: atividades físicas estão proibidas, somente a fisioterapia é liberada
Quem tem Down pode – e deve – praticar exercício físico, mas é preciso passar por uma avaliação médica antes e preferir atividades de baixo impacto. “A alteração genética pode causar problemas no coração, espaçamento da coluna vertebral e redução da força muscular”, afirma a educadora física Natália Mônaco, do Instituto Olga Kos, que atende na cidade de São Paulo crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down.
Leonardo Hasegava, 19 anos, apresentou grandes melhoras de força, flexibilidade, equilíbrio e agilidade por praticar Taekwondo no Olga Kos. A mãe, Marisa, conta orgulhosa que ele fez a sua primeira apresentação sozinho ano passado. “Em um ano de prática, ele já consegue chutar bem com a direita, mesmo sendo canhoto, e aprendeu a fazer um salto com dois pés juntos, algo de difícil coordenação”, comenta.

Mito 3: a Síndrome de Down bloqueia o amadurecimento
Essa crença já foi defendida por alguns especialistas do passado, mas hoje não passa de um grande mito. Thiago Rodrigues, de 25 anos, serve como prova: é auxiliar administrativo de uma empresa de agronegócio e está em Nova York para divulgar um manual de acessibilidade para pessoas com deficiência intelectual, que escreveu junto com colegas que também possuem Síndrome de Down. “Viajar para fora do país era um dos meus maiores sonhos, mas ainda tenho muitos outros, como voltar a estudar pra fazer faculdade de ciência da computação”, afirma o jovem.
A geneticista Fabíola Monteiro, da APAE de São Paulo, afirma é possível chegar a um desenvolvimento como o de Thiago com estímulo precoce e acompanhamento de profissionais, que pode envolver desde fisioterapia e fonoaudiologia até exames periódicos com um cardiologista. “É importante agir quando o cérebro ainda está em formação, para fazer com que a criança forme o máximo de conexões possíveis”, afirma.

Mito 4: casais com a síndrome não podem ter filhos
O geneticista Zan explica que um casal pode ter filhos mesmo que ambos tenham Síndrome de Down. “A principal diferença é que as chances de o filho também apresentar a alteração genética são maiores: 80% se os dois tiverem Down e 50% se apenas um do casal tiver”, diz. Em pessoas que não apresentam a síndrome, a chance de a criança nascer com o cromossomo a mais é de um para cada 700 pessoas.
Ilka Farrath, de 33 anos, está muito feliz ao escolher o vestido que irá usar para se casar com Artur Grassi – os dois possuem síndrome de Down e se conheceram quando ainda eram adolescentes na APAE de São Paulo. “A correria pra ver DJ, filmagem, decoração e outras coisas é grande, mas não deixo de fazer pilates duas vezes por semana para melhorar o alongamento e conseguir emagrecer até dezembro, quando será o casamento”, afirma.

Mito 5: quem tem Down precisa sempre de um cuidador 24 horas por dia
A geneticista Fabíola afirma que a pessoa com a síndrome geralmente precisa de algum tipo de supervisão, mas não significa superproteção a todo o momento. “Dependendo do estímulo e das características pessoais, é possível ter uma vida mais independente”, conta.
Thiago vive com a mãe, mas garante que tem muita autonomia: “Acordo cedo todo dia, troco de roupa, escovo os dentes, pego trem e ônibus até o trabalho e faço muitas outras coisas”, afirma. A mãe de Leonardo, campeão de natação, também conta que ele viajou sozinho com a delegação para disputar as olimpíadas na Grécia. “Foi uma prova do quanto ele consegue ser independente, já que eu e meu marido só fomos para lá depois e não podíamos tirá-lo da vila olímpica”, conta.
Já o Leonardo Ferrari, 18 anos, de Jundiaí-SP, destacou-se na natação: ficou em primeiro lugar classificação no Brasil para disputar a Special Olympcs 2011, na Grécia, que é a versão das olimpíadas para pessoas com deficiência intelectual. “Colocamos o Léo na natação aos oito anos de idade por causa da tendência maior a engordar e do sistema respiratório mais frágil, comum em quem tem a síndrome, e ele teve resultados muito além do esperado”, afirma a mãe Berenice.

Mito 6: há diferentes graus de Síndrome de Down
A presença do cromossomo 21 extra é a mesma em todos os casos – não há graus. “A diferença entre uma pessoa e outra está nas oportunidades que cada uma tem de ser estimulada e nas características individuais que possui”, comenta o geneticista Zan. É por isso que, como reforça a psicóloga Fabiana, é essencial um estímulo desde a infância. “Depende muito do grau de comprometimento da família para que o portador da síndrome possa enfrentar seus próprios medos e desafios e, dessa forma, levar uma vida normal, cercada de direitos e deveres como qualquer cidadão”, comenta.
Ilka, que tem a síndrome e está prestes a se casar, é um exemplo do estímulo precoce: teve um atendimento de profissionais da APAE de São Paulo desde que tinha dois anos e oito meses. “Costumo dizer que lá é a minha segunda casa, já que também contribuiu para que hoje eu possa trabalhar, viajar e planejar o meu casamento”, diz.

Mito 7: o cromossomo extra da síndrome vem apenas da mãe
“Nem sempre a cópia extra do cromossomo 21 vem da mãe, pode vir do pai também”, afirma a geneticista Fabíola. Mas é verdade que, a partir dos 35 anos de idade da mulher, os riscos de o acidente genético acontecer são cada vez maiores. Zan Mustacchi explica que a mulher tem todos os óvulos formados dentro de si desde quando ainda é bebê, diferente do homem que produz espermatozoides a cada 72 horas desde a puberdade. “Ao longo dos anos, os óvulos também vão envelhecendo, o que pode aumentar o risco de ocorrerem alterações genéticas na formação do feto”, diz o geneticista.

Por Letícia Gonçalves

Fonte:  http://www.deficienteciente.com.br/2012/04/abandone-7-mitos-sobre-a-sindrome-de-down.html

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Uma nova forma de ajudar sonhos a serem realizados

A internet veio para modernizar toda as formas que conhecíamos de executarmos tarefas simples, como ler jornal, fazer compras de aparelhos, encontrar amigos ou amores. Mas uma das funções mais recentes e interessantes é a forma de encontrar ajuda para pessoas que precisam de auxílio financeiro para alguma necessidade ou realização.

Um paciente terminal, com câncer na garganta, pode ter realizado o seu maior e último desejo através de uma ação criada por amigos e familiares. Ele e sua noiva, que largou tudo para poder se dedicar a cuidar dele, desejavam se casar, mas a falta de dinheiro e a piora da doença afastavam essa possibilidade.

Os amigos e familiares vendo essa situação criaram uma página no Facebook para que as pessoas pudessem ajudar da forma que podiam para que o casal pudesse realizar o seu maior sonho. A campanha Help Tom Cooper and Tammy Dale get their dream wedding (Ajude Tom Cooper e Tammy Dale a obter o casamento dos sonhos) levantou £ 20 mil, cerca de R$ 50 mil, em apenas quatro semanas.

Uma campanha muito parecida no Brasil, o Cristiano Santos (mais conhecido como CristianoWeb) criou uma campanha pelo Twitter para que o Nicolas, seu filho que tem síndrome de Asperger, pudesse realizar o sonho de ter o seu próprio computador. A campanha arrecadou R$ 1.700,00 no total, mas consequiu em um pouco mais de 9 horas para arrecadar mais de mil reais.

Essa é a forma mais nova de fazer uma vaquinha, mas de uma forma que não fica restrita para que somente aos amigos mais próximos possam ajudar na causa ou na realização de sonhos. Existem até ferramentas que foram criadas para que os doadores possam fazer suas doações de forma segura através de transferência bancária, cartões de crédito e débito. O mais conhecido no Brasil é o Vakinha.com.br

Fonte: http://www.deficientefisico.com/uma-nova-forma-de-ajudar-sonhos-a-serem-realizados/

terça-feira, 10 de abril de 2012

Como tirar ou transformar sua carteira de motorista para deficiente

As pessoas com deficiência podem tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) desde que tenham aptidão para passar nos exames necessários e a sua limitação não interfira na capacidade de dirigir um veiculo, mesmo que ele necessite ser adaptado para as suas necessidades.

Muitos me perguntam como é possível tirar a CNH pela primeira vez ou como fazer para altera-la para que receba a devida adaptação a condição de deficiente. É importante lembrar que após qualquer um dos dois procedimentos, a carteira de habilitação passa a ter algum ou alguns códigos nas observações que indicam a necessidade de cada pessoa.

Veja abaixo o procedimento para tirar a primeira habilitação.

Procedimentos – 1ª Habilitação

Para requerer a CHN Especial é necessário ter 18 anos completos, ser alfabetizado, apresentar os seguintes documentos:
  • Carteira de Identidade (RG)
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF)
  • Comprovante ORIGINAL de endereço em seu nome ou de seus pais (conta de luz,água, banco, telefone fixo ou celular)
  • Duas fotos 3×4 colorida com fundo branco
A única diferença em relação à obtenção da carteira de habilitação “normal” é uma junta médica que examina a extensão da deficiência e desenvoltura do candidato, no lugar do exame médico que avalia os outros canditados.
Para isso é necessário:
  1. Inscrição na Auto-escola
  2.  Pré-cadastro no DETRAN
  3. Exames médico e psicotécnico
  4. Curso teórico (CFC – A) – curso de 45 horas em 9 dias; de segunda a sexta (manhã, tarde ou noite) ou finais de semana (manhã)
  5. Exame Teórico no DETRAN
  6. Curso prático na auto-escola –  é obrigatório fazer o mínimo de 20 aulas práticas
  7. Exame Prático no DETRAN (Antes do exame prático, o carro é vistoriado por um médico perito que checa se as adaptações estão de acordo com a deficiência constatada. Na CNH Especial está especificada a adaptação necessária para que o deficiente dirija em segurança

Procedimentos – Alteração para pessoas habilitadas

O procedimento para a alteração da habilitação é mais simples, mas às vezes exige um exame médico e um teste prático para averiguar se o condutor está apto a dirigir na nova condição com as adaptações necessárias. Vale lembrar que o deficiente que dirige sem atualizar a carteira de habilitação pode ser multado, ter a carteira apreendida e responder criminalmente por acidentes.

O processo pode ser diferente para cada estado, mas normalmente segue a sequência abaixo:
  • Abertura de processo administrativo ou solicitação de renovação
  • Exames médico e psicotécnico
  • Exame pericial ou com junta médica

Benefício de isenção de impostos

Para os deficientes físicos que comprovarem necessidades de adaptação veicular, o DETRAN emite um laudo pericial para que a pessoa com deficiência possa dar entrada na Receita Federal (para o desconto de IPI e IOF), na Receita Estadual (para desconto do ICMS e IPVA) e na Prefeitura (para o cartão de estacionamento).

Eu coloquei a minha experiência para a aquisição da isenção do IPI, no artigo Aquisição do desconto do IPI para Deficientes.

Confira  algumas doenças que poderão se enquadrar nestes benefícios:
Artrite reumatóide, artrose, AVE (acidente vascular encefálico), esclerose múltipla, mastectomia (retirada da mama), quadrantectomia(parte da mama), paraplegia, tetraparesia, amputações, nanismo (baixaestatura), próteses internas e externas, talidomida, paralisia, poliomielite, doenças degenerativas, doenças neurológicas, manguito rotatos, artrodese, renal crônica (fístula), Parkinson, linfomas, neuropatias diabéticas, escolioseacentuada e encurtamento de membros de má formações.

Link:  http://www.deficientefisico.com/como-tirar-ou-transformar-sua-carteira-de-motorista-para-deficiente/

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Paraolimpíadas

A Seleção masculina de futebol de 5, além das Seleções masculina e feminina de judô continuam suas preparações para a disputa das Paralimpíadas de Londres 2012.

Em mais uma de suas fases de treinamento e avaliações físicas, os judocas se reunirão no Complexo Desportivo do Ibirapuera, em São Paulo, durante os dias 10 a 20 de abril. As mulheres também estarão no Ibirapuera, mas entre os dias 20 e 30 de abril.

Os jogadores do futebol de 5 ficarão concentrados em Niterói/RJ, na sede da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef), entre 08 e 15 de abril.

As duas modalidades paralímpicas - além da natação, hipismo, goalball, atletismo e tiro esportivo - possuem uma parceria com o Ministério do Esporte, o Sistema de Convênios (Siconv), programa de incentivo federal ao esporte.


Entre as ações contempladas no Siconv está o incremento de mais fases de treinamento, com contratação de profissionais para maior acompanhamento, aquisição de novos materiais, participações em intercâmbios - para a troca de experiências entre países - e presença em competições internacionais de grande porte.

O gerenciamento dos convênios é feito por meio do portal Siconv (Sistema de Convênios - www.convenios.gov.br), que centraliza todas as informações em uma única base e permite que todos os órgãos - CPB, Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ministério do Esporte, Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União - tenham acesso.

Com isso, o processo oferece transparência na troca de informações entre as instituições e facilita o trâmite desde a análise inicial do projeto até a prestação de contas.

Fonte: http://sentidos.com.br/canais/materia.asp?codpag=13814&

quarta-feira, 4 de abril de 2012

JOINVILLE: Prefeitura recebe iluminação especial pelo Dia Mundial de Conscientização do Autismo

A Prefeitura de Joinville, em parceria com a Associação dos Amigos do Autista (AMA), realiza uma importante iniciativa em Joinville, pelo Dia Mundial de Conscientização do Autismo (2 de abril). O principal objetivo é chamar a atenção sobre a necessidade do diagnóstico precoce e do tratamento da síndrome. Neste sentido, o prédio central da Prefeitura - localizado na rua Hermann August Lepper - recebe iluminação da cor azul, que simboliza o autismo, até  quarta-feira (4 de abril).

Em comemoração ao dia, algumas atividades foram realizadas. Em Joinville, uma caminhada no centro da cidade marcou a data. Um grupo vestido de azul e com balões partiu da rua Rio Branco – em frente ao Museu Nacional da Imigração - e seguiu até a Praça da Bandeira.

A campanha acontece nos principais cartões postais do mundo e é coordenada por organizações não governamentais (ONGs) voltadas ao acompanhamento de pessoas que apresentam o distúrbio. No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor – um dos principais cartões postais da cidade – recebeu uma iluminação especial. Outros monumentos também foram iluminados. É o caso do Congresso Nacional, em Brasília, Teatro Amazonas, em Manaus e o Big Ben em Londres, na Inglaterra.

Fonte: SECOM (Prefeitura de Joinville)

terça-feira, 3 de abril de 2012

Sessão solene marca Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo

O Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo foi celebrado nessa segunda-feira (02) em sessão solene no Plenário da Câmara dos Deputados. O evento teve a participação do secretario nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), que destacou a importância do Plano Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, para melhorar a vida das pessoas com autismo.

Segundo o secretário, o Ministério da Saúde desenvolve atualmente o primeiro protocolo clínico para pessoas com transtorno do espectro autista. No último dia 21, foi colocado para consulta pública o primeiro protocolo para pessoas com Síndrome de Down.  “O Brasil tem o grande desafio de constituir o apoio necessário para que as pessoas tenham, de fato, equiparação de oportunidades”, afirmou Antônio José Ferreira.

A sessão foi requerida pela deputada Rosinha da Adefal (PTdoB), que defende a aprovação do projeto de Lei nº 1.631/2011, responsável por instituir a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Estima-se que haja no país 2 milhões de pessoas com autismo.

Homenagens – A partir desta segunda-feira (2) os principais monumentos e prédios públicos do país tiveram iluminação especial em ocasião do Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor ganhou uma iluminação em tons de azul. A iniciativa tem o objetivo de chamar a atenção sobre a necessidade do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.

Além do monumento carioca, foram iluminados em azul o Teatro Amazonas, em Manaus, e o Congresso Nacional, em Brasília.  O Empire State Building, em Nova York (Estados Unidos), e o Big Ben, em Londres (Inglaterra), também tiveram iluminação especial.

Fonte: http://www.sedh.gov.br/clientes/sedh/sedh/2012/04/02-abr-2012-sessao-solene-marca-dia-internacional-de-conscientizacao-sobre-o-autismo

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Cientistas criam uma bengala que informa obstáculos e indica rota com QR Code

Cientistas da Universität Konstanz criaram um protótiopo de bengala eletrônica para cegos, que tem como principal objetivo indicar rotas e obstáculos para seu usuário. Ele basicamente digitaliza o ambiente e informa ao seu usuário, através de comando sonoros ou vibrações, reproduzidas por um cinto.

O aparato também é capaz de traçar rotas e identificar placas que possuem códigos QR, de forma a ajudar o usuário a atravessar ruas ou encontrar estabelecimentos. Ela ainda não possui previsão para chegar ao público final.

Fonte: http://www.deficientefisico.com/cientistas-criam-uma-bengala-que-informa-obstaculos-e-indica-rota-com-qr-code/


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